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Francisco vai à ilha grega de Lesbos e volta com três famílias de refugiados

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18 Abril 2016

No retorno de Lesbos, Francisco desce da escada do avião, vira-se e espera as três famílias de refugiados muçulmanos da Síria que trouxe consigo, seis pais, dois adolescentes e quatro crianças que sorriem, enquanto o papa se inclina para abraçá-los na pista do aeroporto.

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 17-04-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Omar tem seis anos e já aprendeu a primeira palavra italiana, "ciao!". No voo, ele retribuía saudações com um sorriso incrédulo. Francisco, ao contrário, sorri pouco, com o olhar absorto, como se ainda tivesse diante dos olhos os rostos do campo de refugiados de Lesbos.

"É de chorar", diz ele, mostrando os desenhos das crianças que lá ficaram. Barcos afundados, crianças que se afogam, um sol em lágrimas. "Uma viagem diferente das outras, uma triste viagem", dizia, na madrugada do voo que o levou à ilha de Safo e Alceu: "Encontrar a mais grave catástrofe humanitária desde a Segunda Guerra Mundial", "implorar" uma solução ao mundo para que "responda de modo digno à nossa humanidade comum", chamar a Europa à sua antiga civilização de "pátria dos direitos humanos", pedir "solidariedade e respeito pela dignidade" e dizer aos refugiados: "Vocês não estão sozinhos".

Agora, não há mais a "onda de raiva" dos líricos gregos, em Lesbos já é verão, turistas na praia, iates e navios de cruzeiro ancorados, toma-se o café da manhã à beira-mar. O acampamento de refugiados Moria está do lado de dentro, entre as oliveiras, escondido como a "colina dos salva-vidas" em Molyvos, no norte, 40 mil metros cúbicos de coletes inúteis.

O acordo entre a União Europeia e a Turquia transformou o Moria em uma prisão. Cercas comuns, três cercas de arame farpado, contêineres enferrujados, pessoas que passam a noite no asfalto.

Somente 250 pessoas de 3.000 mil pode se aproximar de Bergoglio. Uma menina se joga aos seus pés, e ele a levanta comovido. Um homem é sacudido pelos soluços. Cada um tenta contar a sua história. Outros, de longe, gritam "paz" e "liberdade".

Com o patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, e Hieronymos, de Atenas, o papa assina uma "declaração conjunta", na qual católicos e ortodoxos "imploram" pelo fim dos conflitos. "Acolher, ajudar, proteger."

Almoçam juntos em um contêiner com alguns refugiados, jogam no mar três coroas de flores para lembrar os mortos. Francisco elogia o povo de Lesbos, a humanidade daqueles que "fogem da ilusão de levantar cercas para se sentir mais seguros". E reza: "Livrai-nos da insensibilidade".


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