D. Cappio recebe Prêmio Kant e convoca os presentes a participarem de campanha lançada pelos Povos Indígenas

Mais Lidos

  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS
  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • COP30 escancara a mais nova versão da mentira. Artigo de Txai Suruí

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

12 Mai 2009

 Ao som de música brasileira tocada por violonistas alemães, D. Luiz Cappio recebeu o Prêmio Kant de Cidadão do Mundo, na cidade de Freiburg, na Alemanha, no dia 9 de maio. Além de D. Cappio, o ativista judeu Jeff Halper, que se dedica a defender a paz israel-palestina e chegou a se acorrentar nas casas palestinas dos territórios ocupados, para impedir sua destruição por Israel, também foi homenageado.

No seu discurso de agradecimento proferido para cerca de 300 pessoas, D.  Luiz lembrou que o prêmio dedicado a ele, na verdade é uma homenagem feita a todos os que lutam em defesa do Rio São Francisco e defendeu a criação de um novo modelo de sociedade, o qual denominou ecossocialista. “A produção se tornando ecológica e o acesso aos bens necessários produzidos, se fazendo solidário, sob condições socialistas, é o que nos levará à superação das crises atuais”, apontou.
 
Ainda no seu discurso, D. Luiz denunciou o modelo desenvolvimentista empregado pelo governo Lula, através do PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento), que segundo ele “desrespeita à lei, aos povos tradicionais e às instituições do Estado” e lançou a campanha “Povos indígenas em favor do Rio São Francisco e contra a Transposição”. Todos os presentes foram convocados a participarem da luta. “Lançada pelos 33 Povos Indígenas da Bacia do São Francisco afetados direta e indiretamente, a campanha exige consulta a eles e ao Congresso Nacional e respeito aos seus territórios, como manda a Constituição. Convido aos senhores e senhoras a se engajarem nesta luta através do envio de emails ao Supremo Tribunal Federal e às demais autoridades brasileiras”.

Para ler mais: