Atriz chora e diz que decisão foi humilhante

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Dezembro 2007

Após acompanhar a sessão plenária do STF que manteve a liberação da transposição do rio São Francisco, a atriz e militante contrária às obras Letícia Sabatella chorou e rotulou de "humilhante" a decisão do Judiciário. O ator Osmar Prado afirmou, antes de dom Luiz Cappio ser internado, que se colocaria à disposição para iniciar um jejum em apoio ao bispo. A reportagem é do jornal Folha de S. Paulo, 20-12-2007.

"É uma forma de protesto. Eu me ofereceria para acompanhá-lo", disse o ator.

A decisão do STF frustou cerca de 200 integrantes de pastorais da Igreja Católica e de movimentos sociais, como o MST, que se reuniram em protesto na praça do Três Poderes, em frente ao Supremo. Ao final da sessão, muitos deles vindos do norte de Minas Gerais e da Bahia choravam abraçados.

"É humilhante para o povo brasileiro ficar sob esse nível de insensibilidade, tanto do nosso governo como do nosso sistema Judiciário", disse a atriz, com voz baixa e embargada. "Respeito inteiramente a decisão dele", afirmou com lágrimas nos olhos.

Em frente ao STF, os manifestantes cantaram, dançaram, desfilaram e, ao final, fizeram uma oração de mãos de dadas. Também queimaram um exemplar da Constituição. "O que vimos aqui foi a maioria dos ministros rasgar a Constituição e votar contra o povo brasileiro", disse a advogada Juliana Barros, da Associação dos Advogados dos Trabalhadores Rurais da Bahia.

Ao redor da praça, foram espalhadas faixas contra a transposição e outras de ataque ao presidente Lula.