27 Abril 2009
Com quase 22 milhões de habitantes, cerca de 20% da população do país, a Cidade do México, uma das maiores metrópoles do mundo, lembrava ontem uma cidade fantasma.
Milhares de mexicanos se trancaram em suas casas no fim de semana. Os cinemas não funcionaram, assim como boates, bibliotecas públicas e museus. No país com mais católicos no mundo depois do Brasil, as missas foram canceladas e partidas de futebol aconteceram com os estádios fechados aos torcedores. Até mesmo fiéis tiveram que rezar em suas casas. Não houve missas nem mesmo na basílica da Virgem de Guadalupe, a padroeira do México
As poucas pessoas que se arriscaram a circular nas ruas e praças da capital usaram máscaras cirúrgicas para se proteger de um possível contágio da variante do vírus associada à gripe suína. Cerca de 70% dos bares e restaurantes da Cidade do México foram fechados.
O governo mexicano recomenda que a população evite cumprimentos com as mãos, e a embaixada americana aconselhou a visitantes na cidade a permanecerem a pelo menos 1,8 metro de distância de outras pessoas.
Já o prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, disse que, se a epidemia continuar se alastrando, poderá tomar medidas mais drásticas, como parar o metrô, que transporta diariamente 6 milhões de pessoas.
(cfr. notícia do dia 27-04-09, desta página).
