26 Fevereiro 2007
Máquinas e funcionários da maior montadora de automóveis da França, a Renault, fizeram uma paralisação na sexta-feira, dia 23-02-2007, por um minuto, em três das maiores fábricas e escritórios da empresa. Em silêncio, cerca de três mil trabalhadores, de todos os setores, fizeram uma discreta homenagem a um futuro executivo, morto há quatro dias. A comoção se explica porque o técnico de 38 anos, que era casado, tinha filhos e seria promovido, se suicidou, deixando uma carta na qual explicou a razão do ato mais extremo. “O trabalho é duro demais para suportar”, justificou na carta. Trata-se do terceiro suicídio de um funcionário em quatro meses na sede de Guyancourt, na cidade de Yvelines, nos arredores de Paris.
Estimativas indicam que de 300 a 400 funcionários se matam no interior de companhias na França por ano. Especialistas em psicologia do trabalho apontam que os casos de suicídio dentro da empresa são sintomas de stress profissional.
(Cfr. notícia do dia 26/02/07, desta página).
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Onda de suicídios na Renault - Instituto Humanitas Unisinos - IHU