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Como um símbolo, o novo chefe do Estado do
Sudão do Sul, Salva KIir (à esquerda), preside a cerimônia oficial ao lado do homem que combateu durante anos, o presidente sudanês Omar el-Bechir. Este último, que na sexta-feira reconheceu a nova República, está sob o mandato de prisão internacional por genocídio e crimes contra a humanidade em Dafur, região a oeste e envolta numa guerra civil.
Fonte: AFP
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No sábado, dia 09 de julho, a República do
Sudão do Sul se tornou oficialmente o 193º Estado da comunidade internacional e o 54º do continente africano. Desde a madrugada, os cidadãos do novo estado, entuasiasmados, afluíram cantando e agitando as bandeiras para o lugar das cerimônias em
Juba.
Foto: Reuters
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Depois de 50 anos de guerra, com intervalos de calma, entre os rebeldes do sul e os governantes do norte sediados em Khartoum, celebras-se a independência do Sudão do Sul. Um acordo de 2005 acabou com o mais longo conflito africano e abriu o caminho para o referendo de janeiro de 2011 quando 98% da população do sul aprovou a separação. O Sul, de maioria cristã, se separa, desta maneira, do Norte, muçulmano.
Foto: AP
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Após a declaração solene da independência, a nova bandeira do Sudão do Sul foi hasteado sob os frenéticos aplausos da multidão e dos gritos de alegria e de muito choro. Salva Kiir em seguida prestou juramento como primeiro presidente do Sudão do Sul e assinou a constituição transitória, jurando "favorecer o desenvolvimento e o bem-estar do povo".
Foto: AFP