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Resignado, líder caiapó quer assegurar direitos na construção de Belo Monte

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08 Junho 2011

O caiapó Doto Takak-Ire era um garoto de 15 anos quando viu, pela televisão, em 1989, a sua tia Tuire passar um facão no rosto do então presidente da Eletronorte José Antonio Muniz Lopes, atual presidente da Eletrobras. As cenas do protesto contra Belo Monte correram o mundo, mostrando a reação indígena ao projeto na Amazônia.

A reportagem é de André Borges e publicada pelo jornal Valor, 09-06-2011.

Aquelas imagens mudaram a vida de Takak-Ire. Nascido na aldeia Baú, no rio Curuá, um dos braços do Xingu, ele cresceu mergulhado na luta contra a construção da hidrelétrica. A tia, que passou a ser conhecida como Tuíra, tornou-se símbolo de resistência indígena e virou motivo de orgulho para Takak-Ire. Mas algo mudou.

Hoje, com 37 anos, Takak-Ire é coordenador da Fundação Nacional do Índio (Funai) no município paraense de Novo Progresso. Quando perguntado se é contra ou a favor de Belo Monte, passa um bom tempo quieto, depois recorre a uma resposta evasiva, sem dizer claramente o que pensa. Sobre Tuire, a caiapó que enfrentou o projeto de facão na mão, Takak-Ire surpreende ao revelar que, hoje, a tia não resiste ao projeto.

"Tuire não está em Altamira, mas tem acompanhado Belo Monte de perto. Hoje ela vive numa nova aldeia, perto de Redenção (município no sul do Pará)", diz ele. "Minha tia está pedindo um encontro com a presidente Dilma Rousseff para falar sobre Belo Monte. Acho que ela vai conseguir essa reunião."

A mudança de postura de Tuire em relação à obra é o exemplo da situação em que se encontram as tribos indígenas que habitam as margens do rio. Os índios estão divididos em relação à usina, comenta Takak-Ire. Há divergências até dentro de uma mesma etnia. Os caiapós, por exemplo, que vivem em aldeias do Baixo, Médio e Alto Xingu, não se entendem sobre o que pensam sobre a hidrelétrica.

"Os índios do Alto Xingu desceram o rio e vieram conversar com o Baixo e Médio Xingu para ver se eles queriam apoio para protestar contra Belo Monte, mas eles não quiseram. Isso causou muita tristeza na aldeia e dividiu os caiapós", conta Takak-Ire. "Os Xikrins do Bacajá [rio que deságua no Xingu] também foram procurados, mas disseram que já estão a favor da construção."

Depois de uma longa conversa, Takak-Ire, que é líder caiapó no Médio Xingu, admite que hoje aceita a obra, mas diz que é preciso haver um programa que garanta os direitos indígenas. Sua postura expressa mais um sentimento de resignação que de convencimento.

"Nós, caiapós, sabemos que o governo está com o poder nas mãos. A própria Tuire foi vencida por um jogo político. Muitos dos nossos parentes ainda não querem a barragem, mas o governo já autorizou. Não adianta mais eu dizer que isso não vai sair", afirma. "Agora a gente tem que brigar para implantar um plano sustentável e permanente para os índios, e não algo que aconteça só durante a obra e depois seja abandonado."

Sem Tuire por perto, sem um facão nas mãos, Takak-Ire diz que agora vai usar "a palavra" para lutar pelos direitos indígenas. "Criaram esse comitê de Belo Monte, meu nome saiu no `Diário Oficial`. Foi a primeira vez que me chamaram para dizer o que penso. Então, vou tentar dialogar."

Pai de três filhos - de 10, 13 e 15 anos de idade -, Takak-Ire não vive mais na aldeia Baú. Mora em Novo Progresso, onde trabalha para a Funai. Perguntado se seu filho de 15 anos tem acompanhado a atuação do pai pelos direitos indígenas, como ele fez quando tinha a mesma idade, diz que sim. "Ele tem visto pelo jornal da região. Acho que apoia o que eu penso."

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