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23 Fevereiro 2011

A receita justa "Deve ser vetada cada forma de relativismo, deve ser dada prioridade aos direitos humanos. Serve uma abordagem que não consente que as comunidades desenvolverem-se como quiserem. Mas ter com elas um diálogo construtivo", afirma Anthony Giddens, sociólogo britânico..

A entrevista é de Enrico Franceschini e publicado pelo jornal La Repubblica, 10-02-2011. A tradução é de Anete Pezzini.

"O multiculturalismo britânico é um sucesso e permanece como um modelo para o resto da Europa", sustenta o sociólogo Anthony Giddens, ex-reitor da London School of Economics e autor da Terceira Via, que levou Tony Blair ao poder. É claro, necessita distinguir entre multiculturalismo "ingênuo" e "sofisticado", mas uma sociedade que saiba integrar diferentes culturas e etnias é a fórmula necessária para atender às necessidades da era global.

Eis a entrevista.

Recentemente, o primeiro ministro conservador David Cameron declarou que o multiculturalismo na Grã-Bretanha está falido. O que o senhor acha, professor Giddens?

Acho que é uma crítica estranha para fazer ao Reino Unido onde se desenvolveu a sociedade multicultural claramente de maior sucesso em toda a Europa. O nosso país tem integrado imigrantes de todas as partes do mundo por tanto tempo, conseguindo manter-se relativamente sem conflitos étnicos e sem uma extrema direita xenófoba como a que existe alhures. A diversidade cultural e étnica de Londres é um elemento central de seu fascínio e de seu sucesso. Em todo o país, o nível de harmonia racial é em geral muito alto. A política de Blair em favor do multiculturalismo não é perfeita, mas produziu progressos e bons resultados".

Cameron afirma que, sem valores comuns fortes, deixam-se os imigrantes à deriva e encoraja o extremismo. O primeiro-ministro refere-se em particular ao extremismo, e ao terrorismo islâmico do qual nasceu o atentado a Londres em 2005.

Atentados e extremismo, entre os dois milhões de mulçumanos britânicos, são um aspecto muito secundário. Mas necessita fazer uma distinção entre o que eu chamo multiculturalismo ingênuo e o multiculturalismo sofisticado. O primeiro encoraja o relativismo, ou seja, a ideia de que cada imigrante possa fazer e apregoar o que deseja, com a condição de não violar abertamente a lei; funda-se sobre uma política não intervencionista do Estado, isto é, o laissez faire na comparação com os novos imigrantes; e não lhes oferece uma identidade histórica em que reconhecer-se e com que comparar-se. Esse é o modelo desenvolvido quase por toda a parte na Europa, exceto na Grã-Bretanha do blairismo.

E o multiculturalismo sofisticado?

Não aceita o relativismo dos valores, afirmando, por outro lado, a prioridade dos direitos humanos, a partir daqueles da mulher, da democracia, da liberdade: portanto concebido como um andaime para aceitar com o objetivo de promover a diversidade cultural. É intervencionista, isto é, não consente à comunidade étnica de desenvolver-se conforme deseja, mantendo com ela um diálogo construtivo. E reconhece a importância da história, da identidade nacional, dos valores compartilhados.

Algum exemplo concreto?

O multiculturalismo sofisticado não aceita os tribunais da sharia, os tribunais islâmicos que sobrepõem às práticas de sua religião às leis do Estado. Impõe aos recém-chegados o estudo da língua nacional e passar por um teste para obter a cidadania. Mas não espalha em tal percurso obstáculos intransponíveis.

Portanto a Grã-Bretanha para eles permanece um exemplo válido?

A Europa pode aprender com o Reino Unido, assim como o Canadá e Austrália, que se movem muito bem neste terreno. No final das contas, trata-se de entender que o multiculturalismo é uma maneira de tornar a identidade nacional compatível com as necessidades cosmopolitas da era global. Um mundo globalizado pode ser somente multicultural, mas diversidade e integração devem andar de mãos dadas.

 


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