Por: André | 01 Setembro 2012
O arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, admitiu nesta quinta-feira que a Igreja anglicana cometeu falhas na proteção dos menores que sofreram abusos sexuais durante duas décadas na diocese de Chichester (sudeste da Inglaterra).
A reportagem é da agência Efe, 31-08-2012. A tradução é do Cepat.
O primaz da Igreja anglicana, que ordenou uma investigação no final de 2011 sobre os abusos sofridos por vários menores nessa diocese, afirmou que o relatório final sobre esses casos “confirma que houve muitas falhas continuadas na implantação de uma política de proteção sólida e confiável”. “Ficou claro que muitas vidas ficaram arruinadas”, apesar de que “alguns buscaram justiça através dos tribunais”, indicou o documento.
O arcebispo recalcou que os casos de abusos de menores em Chichester são “específicos” dessa diocese, embora tenha destacado que há “lições a aprender para o resto da Igreja anglicana”. O ex-bispo de Chelmsford John Cladwin e o chanceler Rupert Bursell – advogado da Igreja – foram os responsáveis pela realização de uma investigação que analisou por que dois sacerdotes envolvidos nos casos de pederastia entre os anos 1980 e 1990, Roy Cotton e Colin Pritchard, foram autorizados a continuar em seus postos de trabalho.
“O dano permanente que foi causado é algo que nenhum de nós pode ignorar. Espero que eles (as vítimas) saibam que nós tomamos a sua experiência com a máxima seriedade. Devemos a eles não apenas palavras de desculpa, mas também o nosso mais profundo esforço para nos certificar de que as nossas Igrejas são lugares seguros para as crianças”, ressaltou o arcebispo.
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O arcebispo de Canterbury admite erros na gestão dos casos de abusos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU