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Médicos se recusam a fazer concurso público

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Por: André | 02 Junho 2012

Oferta de profissionais na rede privada é quase quatro vezes maior do que no SUS. Salário baixo estaria afastando os candidatos.

A reportagem é de Fernanda Trisoto e está publicada no jornal Gazeta do Povo, 01-06-2012.

Os salários baixos, as más condições de trabalho e a preferência por clínicos gerais têm afastado os médicos do serviço público. A ponto de quase não haver candidatos nos concursos promovidos pelas prefeituras. Essa situação faz com que usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sofram com uma oferta de médicos inferior à dos pacientes de planos privados. O total de postos de trabalho disponíveis para clientes da rede particular é quatro vezes maior que o número de postos em estabelecimentos públicos. Em contrapartida, a população que depende exclusivamente do SUS é 3,25 vezes maior que a dos planos privados. Os dados são da pesquisa Demografia Médica no Brasil 2011.

O déficit de profissionais na rede pública preocupa as grandes cidades. Em Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde conta com 1.130 médicos, mas atualmente faltam 152 profissionais na rede básica, que tem 105 unidades básicas. Se tudo correr bem, a previsão da pasta é de que até o fim de junho 74 profissionais sejam contratados. Outros devem ser selecionados por meio de um novo concurso público e iniciar os trabalhos até julho.

A falta de interessados em participar dos concursos tem dificultado o preenchimento dessas vagas. Só neste ano, a Fundação Estatal de Atenção em Saúde de Curitiba (Feaes) já publicou oito editais. Um dos processos, que prevê a contratação imediata de 290 médicos generalistas e pediatras, teve as inscrições prorrogadas até hoje. O cronograma inicial previa que o prazo terminaria na sexta-feira passada.

O desinteresse é provocado pela remuneração, que muitos médicos consideram insatisfatória, e pela preferência por generalistas. “O mercado da saúde está muito aquecido e cada vez mais a formação do profissional é por especialidades”, diz a secretária de Saúde de Curitiba, Eliane Chomatas. Essa formação muito específica acaba afastando candidatos que não querem trabalhar com programas de saúde da família e funções mais gerais.

A secretária ressalta que, para incentivar mais médicos a optar por seguir nessa carreira, além de uma parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que fornece uma residência em Saúde da Família, o valor da remuneração passou por reajuste. A partir de julho, os profissionais que atuam na rede básica vão passar a receber entre R$ 3.934,39 (para uma jornada de 20 horas) e R$ 12.065,43 (40 horas no programa Saúde da Família) como remuneração inicial. O montante já contempla as gratificações que são incorporadas ao salário.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), Mário Antônio Ferrari, a remuneração atualmente paga está aquém do ideal e não serve para fixar o profissional no serviço público. Porém, a principal insatisfação da categoria está na falta de um plano de carreira específico. “Desde a promulgação da Constituição de 1988, os médicos nutrem esperança de que os governantes criem uma carreira de estado. A falta dessa carreira induz ao desânimo e à falta de perspectivas futuras”, argumenta.

É difícil achar algum médico nos postos

Um minuto para quem está com dor é um longo período. Seis horas é uma eternidade. Esse foi o tempo que a filha de Ricardo Castro Vieira, empresário autônomo, esperou para ser atendida no Centro Municipal de Urgências Médicas (CMUM) do bairro Boqueirão. Duas horas apenas para ser avaliada e, no final, a consulta nem aconteceu. Os dois foram embora apenas com um papel declarando que a menina havia passado por consulta médica, mas que a unidade estava atendendo apenas casos de urgência e emergência. No mesmo CMUM, o soldador mecânico Alexandre Biaco esperava por uma consulta havia seis horas e meia. Ele tinha sido picado por uma aranha marrom na noite anterior.

A reportagem visitou os principais centros de urgência de Curitiba durante a última semana. A opinião entre as pessoas entrevistadas nesses locais se repetiu com frequência: os médicos se esforçam para atender bem a população, mas a maior dificuldade é encontrá-los nos postos, tanto em dias úteis como nos fins de semana. Nos CMUMs, o comentário é de que alguns médicos concursados estariam faltando propositalmente sem qualquer justificativa. A Secretaria Municipal de Saúde nega que isso esteja acontecendo e garante que verifica o ponto dos profissionais. Em caso de faltas seguidas sem justificativa, o órgão encaminha um processo de abandono do emprego.

Pacientes periféricos

Outra constatação é a grande presença de pessoas da região metropolitana nos postos de Curitiba. Muitos alegam que a condição das unidades de saúde nas cidades vizinhas é ainda pior. É o caso de Rosaline Proença de Azevedo, autônoma, que mora em Pinhais. Ela diz que vem diretamente para capital quando precisa ser atendida. A prefeitura tem um convênio que prevê que os CMUMs podem reservar até 30% das vagas de atendimento para moradores de outras cidades. No entanto, a rede básica de unidades de saúde é de responsabilidade de cada município.


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