No México, padre Solalinde deixa o hospital

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Por: Jonas | 15 Agosto 2012

Segundo fontes médicas, o sacerdote e ativista mexicano Alejandro Solalinde teve uma melhora em sua saúde e recebeu alta de um hospital, no sul do México, onde permaneceu por quatro dias internado.

A reportagem é publicada pelo sítio Religión Digital, 14-08-2012. A tradução é do Cepat.

Nesta quarta-feira, Solalinde, um ferrenho defensor dos migrantes centro-americanos, deixou o hospital “após apresentar uma melhora em sua saúde”, embora ainda “necessite guardar repouso”, disseram fontes do Hospital Civil Benítez, do município de Juchitán, no sulista Estado de Oaxaca.

Na madrugada da última quinta-feira, o defensor dos direitos das pessoas em situação irregular foi internado com febre alta e dores em todo o corpo. Alguns meios de comunicação levantaram a hipótese de que o religioso poderia ter contraído dengue.

Os responsáveis do hospital comentaram que o sacerdote foi submetido a uma série de exames médicos e foi atendido “oportunamente”, sem dar mais detalhes.

Até esta noite, Solalinde, responsável pelo albergue “Irmãos no Caminho”, que fundou em Oaxaca, em 2007, para atender aqueles em situação irregular quando passam pelo sul do México, não concedeu nenhuma declaração aos meios de comunicação.

Solalinde retornou recentemente ao México, protegido por agentes da Promotoria mexicana, após ter sido obrigado a deixar o país por causa das ameaças de morte, motivadas pelo seu ativismo. A mais recente foi em abril passado, pela qual, inclusive, foi posto um preço pelo sua cabeça.

De acordo com os boletins médicos, Solalinde chegou ao hospital com 53 mil plaquetas e no segundo dia começou a demonstrar uma notável melhoria, pois suas plaquetas subiram para 59 mil depois de receber os tratamentos médicos.

Durante a sua hospitalização, o padre recebeu múltiplas mostras de solidariedade de parte da comunidade católica, do próprio governo de Gabino Cué e de comerciantes que respaldam, com ajuda econômica e material, o atendimento aos migrantes da América Central, que no albergue “Irmãos no Caminho” descansam, alimentam-se e recebem medicamentos.