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12 Julho 2012

Individualistas ou comunitárias, fundamentalistas ou tolerantes, no mundo, as religiões ou apenas as instituições a elas relacionadas estão em crise. Um dos fenômenos mais evidentes consequentes a essa nova situação é o pluralismo religioso: um mapa das diversas fés que se encontram vivendo em um mesmo território e compartilhando um espaço comum.

A reportagem é de Luca Rolandi, publicada no sítio Vatican Insider, 10-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A religião se torna assim um dos elementos fundamentais da identidade, em torno da qual se consolidam os laços de comunidade e de solidariedade. Criam-se as condições para o encontro, mas também de possível desencontro. Giovanni Filoramo, professor de história do cristianismo, autor com Flavio Pajer, professor de pedagogia e didática das religiões na Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, do livro Di che Dio sei? Tante religioni, un solo mondo, revela o cenário presente e futuro.

Eis a entrevista.

Professor Filoramo, o pluralismo religioso assumiu dimensões e implicações inéditas. A sociedade europeia está preparada?

Vivemos em uma sociedade multiétnica e multicultural: fluxos migratórios e globalização levaram a extraordinárias mudanças na geografia social e na coexistência de grupos de pessoas pertencentes de culturas e tradições muito diferentes, antes "divididas" geralmente em diversos espaços geográficos. Nessa situação, a formação escolar está no centro do conhecimento e da consciência da mudança em uma realidade plural que compreenda a todos: crentes, ateus, agnósticos e indiferentes ao fenômeno religioso. Portanto, é necessário partir da defesa de uma escola secular capaz de construir uma cidadania europeia que seja consciente da complexidade do problema religioso para todos. Nas situações locais, encontra-se o global. Se pensarmos em uma cidade como Turim e estudarmos as comunidades religiosas que vivem na cidade, notaremos a presença no seu tecido social de comunidades com tradições culturais e religiosas diferentes.

O ser humano contemporâneo vive a dimensão religiosa de modo personalista?

A complexidade apresenta diversas tipologias. De um lado, estamos imersos em um individualismo religioso, que é o "motor imóvel" das mudanças que ocorreram na Europa. O indivíduo quer escolher a própria religião, porque, ao contrário do passado, ele não nasce com a fé, que é construída na dimensão da socialidade partindo do próprio individualismo. Aquilo que o estudioso Berger define como o "imperativo herético", ou seja, somos obrigados a escolher. Por outro lado, há o retorno das comunidades, o comunitarismo que está ligado à imigração. A religião como fenômeno identitário se torna central, trazendo consigo aspectos positivos e negativos. Nessa realidade, destaca-se o caso do Islã, interessante sobretudo se analisarmos, como já ocorre na França, como as terceiras gerações, apesar da força da comunidade, estão cada vez mais secularizadas. O Islã ainda é capaz de manter unido os seus fiéis, ou, já nas suas ramificações e diferenças, está destinado a evoluir como os outros monoteísmos?

O pluralismo religioso se baseia mais no debate, na indiferença ou no confronto?

Depende muito do quadro político. Os polos têm sido, por muito tempo, a escolha "comunitarista" da Grã-Bretanha e a da laicidade francesa. Em meio a muitos outros países, há situações mistas, com concordatas, entendimentos e acordos que hoje já não respondem mais como antigamente à nova realidade de pluralismo religioso. A solução inglesa não funcionou por ser muito separatista, presa a um modelo ancorado ao velho colonialismo, e não suporta mais as dinâmicas de movimento global presentes da sociedade. O caso francês é único e, portanto, não exportável. Restam situações intermediárias e em evolução. Nesse âmbito, deve-se considerar como, para o Estado, o fato central é o reconhecimento jurídico. A situação europeia é muito diferenciada, porque é um produto da história nacional dos vários países.

A perspectiva de cidadania europeia deverá fazer as contas com uma nova convivência inter-religiosa?

Na Europa das últimas décadas, que atravessou processos de diáspora, de desencanto e de descristianização, a religião conserva um papel social em contínua evolução. As religiões têm a possibilidade de marcar limites individuais e coletivos, de criar e delimitar áreas específicas de pertencimento e de reconhecimento. No cruzamento de identidades, valores compartilhados e de comunidades permanentes ou temporárias, perceber "a insustentável leveza do inédito pluralismo religioso", segundo uma feliz afirmação de Enzo Pace, não é mais uma exceção. A contradição de fundo é que, na sua linha teórica, a União Europeia, com o documento de Toledo, fundamentado na laicidade, visa a promover um conhecimento crítico dos fatos religiosos, no respeito das fés. Naturalmente, as Igrejas têm posições diferentes com relação a esse endereçamento. Conhecemos a posição da Igreja Católica que, na Itália, Espanha e Polônia, ou as diretrizes das Igrejas evangélicas na Alemanha, sem esquecer a incógnita das Igrejas Ortodoxas que defendem fortemente o ensino confessional. Acredito que a pista indicada pela União Europeia de apoiar ou promover um ensino das grandes tradições religiosas nas escolas é a única forma para fazer crescer uma consciência do fato religioso em toda a população, para sair dessa fragmentação e evitar guerras religiosas ideológicas e não fazer crescer uma opinião pública europeia caracterizada por uma profunda ignorância sobre assuntos religiosos.

Qual a sua opinião sobre a posição da Igreja Católica?

Eu dou o exemplo da Itália. Por um lado, na situação atual, para a Igreja Católica, o ensino da religião na escola é matéria inegociável. Por outro, há o paradoxo de alguns expoentes da hierarquia que desejam, no caso de um pedido formal das comunidades, que o Estado reconheça o ensino, por exemplo, da religião islâmica nas escolas públicas. Eu não ouvi outras vozes que esperam, ao lado do ensino católico "confessional", um ensino curricular sobre a história das religiões ou da cultura religiosa, explorando talvez a hora alternativa. Nas situações concretas, o que está em vigor é a concorrência, enquanto hoje estamos na presença de um regime de monopólio. Dentre outras coisas, acho paradoxal que, nas estatísticas sobre a dimensão do catolicismo na Itália, seja tão relevante o dado sobre a escolha da hora de religião.


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