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A Igreja e o desafio dos ''ateus fracos''

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21 Junho 2012

Qual é a veracidade dos dados sobre a religiosidade na Itália? Que valor dar às declarações de muitos italianos que ainda hoje continuam se definindo como católicos? Por que tantas pessoas parecem indiferentes com relação à religião, mesmo que não tenham a coragem de se definir como ateias ou agnósticas?

A análise é do sociólogo italiano Franco Garelli, professor da Universidade de Turim, em artigo publicado no jornal La Stampa, 19-06-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis algumas interrogações em torno das quais gira o debate público sobre o destino da religiosidade na sociedade avançada, que apaixona tanto os estudiosos dos fenômenos religiosos quanto os homens da Igreja. Porque, para além das aparências, para além da superfície, capta-se em amplas camadas da população, uma distância entre as intenções e a vivência religiosa que apresenta muitos problemas de interpretação.

Justamente esse tema está no centro da recente e interessante investigação que Massimo Introvigne e Pierluigi Zoccatelli (que dirigem o Centro de Estudos sobre as Novas Religiões de Turim) realizaram em uma região do sul da Itália, que se apresenta como um caso de estudo emblemático do que acontece não apenas nessa região, mas em todo o país.

De fato, os dados sobre a religiosidade desse ambiente (a Diocese de Piazza Armerina, uma das 18 dioceses da Sicília, que se estende pelas províncias de Enna e de Caltanissetta) refletem a geografia religiosa de muitas províncias italianas. Mesmo hoje, embora num contexto em que crescem as outras fés religiosas, mais de 85% da população continua se definindo como católica, 1/3 das pessoas vão à igreja regularmente, todos os domingos, mais da metade declara ter uma alta confiança na Igreja.

Obviamente, o laço religioso de muitos não está particularmente apertado e espelha aquele individualismo do crer (ou aquele "faça você mesmo" religioso), que é típico da época atual. No entanto, é muito mais generalizada a propensão a "se pensar" como pessoas religiosas do que a se considerar distantes ou estranhas aos valores religiosos. De fato, os ateus ou os agnósticos declarados são uma exígua minoria, cerca de 8% dos casos.

A novidade do trabalho de Introvigne e de Zoccatelli é ir além desse cenário, perguntando-se o quão longe da fé e da Igreja estão muitas pessoas que ainda continuam mantendo algum vínculo com a religião da tradição. Em outras palavras, o panorama italiano não se compõe apenas de "ateus fortes", claramente hostis ou indiferentes à religião, seja por razões ideológicas, seja por déficits eclesiais (hoje agigantados pelo escândalo dos padres pedófilos).

Ao lado dos não crentes inveterados e antigos, há a categoria muito mais ampla dos "ateus fracos", desinteressados ou apáticos com relação a um horizonte de fé, apesar de que alguns deles não estejam livres de dúvidas e de aflições existenciais. Esse "ateísmo prático" (ou ateísmo "de fato") seria – de acordo com os dois autores – muito mais difuso no país do que revelado pelas estatísticas, já que vestígios dele são encontrados naquela maioria de italianos que não rompe o vínculo com a religião católica, embora estando à margem.

Pessoas, portanto, "distantes" dos ambientes eclesiais, não hostis com relação à religião, mas nunca envolvidas, cuja indiferença religiosa está ligada principalmente ao fardo da vida ou à excessiva atenção dedicada ao sucesso pessoal e às necessidades materiais. Trata-se de sujeitos que muitas vezes afirmam cinicamente que dinheiro, amor e carreira são objetivos muito mais importantes do que a religião.

O grande desafio para o catolicismo (mas também para outras religiões históricas), portanto, é representado pelas novas formas de ateísmo e de indiferença religiosa. Eis a mensagem da obra de Introvigne e de Zoccatelli, à qual eles também chegam olhando para o que acontece em outras nações europeias. A cota de ateus (fortes e fracos) está em sensível diminuição na Rússia, embora se mantenha elevada na República Tcheca e na Alemanha do Leste, mas está aumentando não apenas nas sociedades europeias mais seculares (como a França), mas também naquelas nações – como a Itália – em que a religião é interpretada por muitos mais como uma herança da tradição do que como um recurso espiritual.


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