19 Setembro 2013
Inicialmente marcada para esta sexta-feira, 20, a visita de uma comitiva de parlamentares e integrantes de comissões da verdade ao prédio do 1.º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio, foi remarcada para a próxima segunda-feira, 23. O reagendamento ocorreu durante reunião entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e os senadores João Capiberibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Ana Rita (PT-ES), nesta quarta-feira, 18, à tarde. No imóvel funcionou, durante a ditadura militar (1964-1985), o Destacamento de Operações e Informações (DOI-Codi) do 1º Exército.
A reportagem é de Fábio Grellet e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 19-09-2013.
A visita havia sido suspensa pelos senadores em razão do veto imposto pelo Exército ao nome da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) como integrante da comitiva que iria ao prédio. Ela é presidente da Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça da Câmara dos Deputados.
Nesta quarta ficou acertado que não haverá vetos aos nomes indicados para compor a comitiva. Serão convidados a participar da visita os três senadores que participaram da reunião com Amorim; Erundina; o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), integrante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados; o procurador da República Antônio Cabral, os integrantes da Comissão Estadual da Verdade do Rio Wadih Damous e Álvaro Caldas e dois membros da Comissão Nacional da Verdade, ainda a serem definidos.
O DOI-Codi foi o principal centro de torturas no Rio durante a ditadura militar. A visita às suas dependências é o primeiro passo de uma campanha para transformar o local em um centro de memória.
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Ministro da defesa libera visita de Erundina ao antigo Doi-Codi - Instituto Humanitas Unisinos - IHU