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Zapatistas, marxistas e indignados, juntos com o papa

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30 Outubro 2014

No tempo em que a esquerda não saber dizer nada sobre si mesma, pode acontecer de entrar no Vaticano e encontrar centenas de expoentes dos movimentos sociais de todo o mundo falando sob a cruz de Cristo, citando Marx. De ouvir o presidente boliviano, Evo Morales, propondo para "sair do capitalismo". Ou ouvir exaltar "o processo revolucionário" da luta zapatista e a máscara no rosto do subcomandante Marcos.

A reportagem é de Salvatore Cannavò, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 29-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

É possível encontrar campesinos, sindicatos, marxistas e anarquistas, os indignados espanhóis e os Steelworkers norte-americanos. Ou os italianos da Leoncavallo, a fábrica "recuperada" da Rimaflow, a fazenda Mondeggi, também recuperada, que faz parte da rede Genuino Clandestino.

E ainda, na introdução de Dom Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, ouve-se falar dos Indignados ou do Occupy Wall Street como retomada do "movimento de crítica ao capitalismo".

O Encontro Mundial dos Movimentos Populares, que terminou nessa quarta-feira no Centro Salesianum de Roma, teve nessa terça-feira o seu clímax com a intervenção do papa e o de Morales, diferente, à tarde.

Um evento original nascido da vontade dos movimentos sociais de todo o mundo e da escolha do papado que, não por acaso, quis participar em primeira pessoa de uma sessão de quase duas horas.

Representando a Santa Sé, estavam o cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, e Dom Sorondo.

"Se eu falo de terra, casa e trabalho, parece que o papa é comunista", exortou Francisco na sua comunicação dessa terça-feira de manhã. "Mas terra, casa e trabalho fazem parte da doutrina social da Igreja".

A vontade do Vaticano de oferecer uma margem real a uma realidade que até recentemente olhava apenas à esquerda das inclinações políticas é evidente. A grande parte dos líderes sociais presentes – pense-se no líder dos Sem-Terra brasileiros, João Pedro Stedile –, foram os promotores do Fórum Social de Porto Alegre e contestaram as cúpulas globais.

A alma social do encontro, Juan Grabois, é líder dos Cartoneros argentinos, que, além de manter uma relação muito estreita com o então cardeal de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, animaram as lutas do país ao lado dos Piqueteros.

As imagens na antigo e sugestiva sala escondida no fundo da Cidade do Vaticano – até mesmo o papa admitiu que nunca tinha estado lá antes – são emblemáticas. Há o hábito institucional, mas indígena, de Evo Morales, o chapéu dos antepassados do mexicano pró-zapatista López Rodríguez. Há os cubanos do centro protestante Martin Luther King, que defenderam a causa da autogestão e da recuperação de economias passivizadas.

O debate é livre. As críticas à Igreja, naturais. O israelense Michael Warshawski, defensor da causa palestina, perguntou a Dom Czerny, do Pontifício Conselho Justiça e Paz, se ele não achava que a Igreja deveria se desculpar pelo apoio ao colonialismo. Outros defenderam que a ética é importante, mas não suficiente, "é preciso a ação das dos povos".

A palavra de ordem escolhida pelo Vaticano é "caminhar juntos". Palavra em que Francisco insiste no seu discurso, em que deixa claro que não há "nenhuma ideologia" nesse evento, mas apenas a vontade de dar voz àqueles que geralmente não são ouvidos.

Como imagem, o papa indica a do "poliedro, figura geométrica com muitas faces diferentes". Uma forma de valorizar homens e mulheres, leigos e cristãos, marxistas ou não, todos são bem-vindos.

A mensagem final lembra outros slogans: "Sigan con su lucha", sigam em frente com a sua luta. A jornada não deixará de provocar discussões internas à Igreja. Durante o encontro, o pontífice foi instado a reabilitar a Teologia da Libertação, e os nomes de Leonard Boff e Frei Betto ecoaram em voz alta.

Nessa quarta-feira, o encontro encerrou com o documento conclusivo e com a proposta, comprometedora, de constituir um "conselho do movimento popular".

"As várias experiências podem confluir de modo mais coordenado", disse o próprio Francisco. A hipótese é a de um encontro por ano. "Façamos um sínodo socialista", propuseram alguns no primeiro dia. A resposta dos organizadores não foi óbvia: "Não sejam clericais demais. Chamemo-lo de encontro, não de sínodo".


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