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28 Outubro 2014

O aumento da escolaridade dos trabalhadores brasileiros tem sido uma das principais razões para o aumento real de renda da população. O trabalhador com ensino médio recebia, no ano passado, um salário 38% maior que aquele recebido pelos trabalhadores com até 10 anos de estudo, enquanto a remuneração do profissional com curso superior ficava 142% acima daquela recebida pelo trabalhador com até 14 anos de estudo.

A reportagem é de Denise Neumann, publicada pelo jornal Valor, 27-10-2014.

Influenciada pela política de correção do salário mínimo, a remuneração média do grupo menos escolarizado tem subido mais. Mas a composição dos ocupados no mercado de trabalho mudou muito nos últimos 10 anos e esse movimento elevou a renda média. Entre 2003 e 2013, a parcela dos trabalhadores com ensino médio passou de 25% para 36% dos ocupados no país, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Na mesma comparação, a participação dos profissionais com ensino superior quase dobrou, indo de 7,7% para 13%.

Como a escolaridade tem crescido bastante e trabalhadores com mais anos de estudo ganham sempre mais do que os que estudaram menos, esse movimento tem contribuído tanto para a redução da desigualdade como para o aumento real da renda média da população trabalhadora, observa o professor Naércio Aquino Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper.

De acordo com cálculos do professor e pesquisador Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), 47% do aumento da renda real de 3,9% no ano passado decorreu do aumento de escolaridade. Entre 2012 e 2013, o número de ocupados aumentou em 559 mil pessoas, segundo a Pnad. Na composição desse resultado, os dados indicam que diminuiu em 1,4 milhão o total de trabalhadores com até sete anos de estudo (ou as vagas para essa baixa qualificação foram cortadas ou os trabalhadores que estavam nesse grupo aumentaram sua escolaridade e passaram para o grupo seguinte), enquanto aumentaram em 638 mil as vagas ocupadas por trabalhadores com ensino médio e em mais 833 mil as vagas para aqueles com curso superior. Em apenas um ano, a participação dos profissionais com curso superior aumentou em quase 1 ponto percentual, passando de 12,2% para 13% do total.

"Grande parte do aumento salarial que temos visto decorre da maior escolarização da população", diz Barbosa Filho. Olhando para 2012 e 2013, isso significa, diz o pesquisador do Ibre, que quase 2% do aumento salarial de 3,9% reflete o aumento médio da escolaridade. Como cresceu a presença dos profissionais com ensino médio e graduação no total de ocupados, e esses salários são maiores, a média foi elevada. Barbosa Filho também pesquisou, nos dados da Pnad, o efeito da idade (saída dos jovens, que ganham menos, do mercado de trabalho), mas o impacto foi menor que o da escolaridade. Essa mudança explica 15% do aumento real da renda no ano passado.

Nos últimos dez anos, a diferença entre o salário recebido pelos profissionais com ensino médio e aqueles com ensino superior caiu. Ela era de 163% em 2003 e passou para 142% em 2013, segundo dados da Pnad organizados por Menezes Filho. Quando o profissional possui pós-graduação, a figura muda, pois o salário desse grupo mais qualificado subiu mais e, na média, passou a ser 63% maior do que o das pessoas só graduadas.

A diferença entre os grupos tem caído porque o salário dos menos escolarizados têm subido mais. Nos últimos dez anos, o rendimento médio daqueles com zero a três anos de estudo subiu 61% acima da inflação, enquanto a renda dos com ensino médio cresceu 15,4% e aqueles com 15 a 16 anos de estudo viram o salário subir 4,4% e os pós-graduados, 16,6%.

Menezes Filho explica que o mercado de trabalho também reage pela lei da oferta e da demanda. Como há mais pessoas com ensino médio, os salários desse grupo crescem menos do que no grupo dos menos escolarizados, onde a oferta já diminuiu. Mas quem completa o ensino médio é recompensado e ganha um salário maior. Da mesma forma, como aumentou a oferta de pessoas com graduação - e ela cresceu mais, especialmente em cursos como administração e direito -, os salários subiram proporcionalmente menos, mas, de novo, há um prêmio extra para esse profissional. "Se separarmos os graduados de cursos como medicina e engenharia vamos ver os salários crescendo mais. O retorno salarial também depende do curso superior feito", pondera o professor do Insper.

Para Naercio, os dados mostram que à medida que as pessoas avançam na escolaridade, ficam mais qualificadas, elas ganham mais. E como o diferencial entre os grupos está caindo, é essa redução que traz o ganho da queda da desigualdade. "O país está democratizando o acesso ao ensino superior, já há mais alunos no ensino médio, e isso se reflete em queda da desigualdades", diz Menezes Filho.

Ele chama atenção, contudo, para o aumento do diferencial dos profissionais com pós-graduação, o que reflete a procura por profissionais qualificados crescendo acima da oferta. Se essa diferença continuar aumentando (ela era de 46% em 2003 e passou para 63% no ano passado), pode se traduzir em aumento da desigualdade, como acontece nos Estados Unidos. A solução, diz, está no aumento da qualificação, no aumento das pessoas com pós-graduação.


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