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Um texto sinodal que explica por que a Igreja como “hospital de campanha” é mais do que uma imagem poética

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20 Outubro 2014

Ao mesmo tempo em que o Sínodo dos Bispos chega ao seu final, vários participantes estão decidindo publicar os textos dos seus discursos feitos à assembleia. Entre eles está o padre jesuíta Antonio Spadaro, diretor da revista La Civiltà Cattolica. Spadaro é considerado um colaborador próximo do Papa Francisco.

O comentário é de John Travis, jornalista americano especializado em assuntos religiosos, no seu blog, 18-10-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A fala de Spadaro não só defendeu fortemente as novas diretrizes pastorais do papa como também o fez numa linguagem destinada a convencer os críticos de pensamento tradicional no Sínodo, os quais com certeza se fizeram ouvir nestes dias de encontro.

O Papa Francisco escutou em silêncio os desenvolvimentos. O texto de Spadaro, no entanto, reflete certamente o pensamento do papa sobre algumas questões centrais. Entre outras coisas, Spadaro pediu que se reconsiderasse a resposta pastoral da Igreja sobre a homossexualidade.
Spadaro apresenta seis pontos, os quais sintetizo a seguir:

1. A Igreja jamais deve usar a família como uma arma ideológica, mas responder às necessidades das pessoas reais que estão vivendo situações complexas e frágeis. As formas tradicionais da Igreja de falar sobre a família não mais são compreendidas por muitas pessoas atualmente, e isto põe um desafio aos pastores.

2. A visão do Papa Francisco de Igreja como um “hospital de campanha” é mais do que uma imagem poética: trata-se de um modelo eclesial, o oposto de uma “fortaleza sitiada”. O principal campo de batalha, hoje, é a incapacidade das pessoas de amar e de ir além dos seus próprios interesses individualistas. A primeira preocupação da Igreja deve ser evitar fechar suas portas a estas pessoas.

3. Alguns enxergam a Igreja e as suas verdades como um farol permanente que brilha nas vidas das pessoas. Mas um farol fica parado num dado lugar e é incapaz de alcançar as pessoas que se distanciam dos ensinamentos da Igreja. A melhor imagem é a de uma tocha ou lâmpada capaz de acompanhar e consolar as famílias em todas as suas formas, “não importando quão ambígua, difícil e multifacetada elas sejam”.

4. A resposta pastoral da Igreja sobre a homossexualidade precisa ser reconsiderada com cuidado, especialmente porque ela impacta na sua missão junto aos jovens. “Precisamos sempre estar cientes de que a atitude que expressamos relativa às situações que definidos como ‘desordenadas’ [disfuncionais] e ‘irregulares’ entre as pessoas vai determinar a forma como as gerações mais jovens se aproximarão da Igreja”, disse ele. A questão da homossexualidade, acrescentou, pode merecer uma melhor atenção por parte da Igreja, com um foco mais amplo na escuta e no discernimento, em vez de considerá-la apenas em termos de “desordem” [disfunção].

5. Os sacramentos devem servir para a cura, e quando nos voltamos a situações como a dos católicos divorciados e casados novamente, a Igreja precisa se perguntar sobre se ela pode simplesmente excluir tais casais do sacramento da Reconciliação. Noutras palavras, à luz da misericórdia divina, disse o religioso, poderá haver, realmente, alguma situação “radicalmente irremediável”? A resposta é não.

6. Em geral, o patrimônio doutrinal da Igreja precisa ser visto à luz da condição humana moderna. Isso significa visar, sobretudo, a salvação de cada indivíduo, ajudando-o a crescer na fé tanto quanto possível.

Uma observação: O Pe. Spadaro falou sobre a readmissão de divorciados e recasados ao sacramento da Reconciliação, e não Comunhão. Um implica o outro, mas os apoiadores da ideia estão, agora, ressaltando o aspecto confessional. O cardeal Walter Kasper, quem tem argumentado a favor de uma tal abertura, assim se expressou numa entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, neste sábado: “Sob a atual disciplina, estas pessoas (os católicos divorciados e casados novamente sem uma anulação por parte da Igreja) podem se confessar, mas não receber a absolvição. Uma pessoa que fez um aborto sim, pode; mas aqueles que se divorciaram e casaram novamente não”.


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