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O padre Paolo Dall'Oglio justificou o seu compromisso em carta à sua família

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Por: André | 05 Setembro 2014

Parentes do padre Paolo Dall'Oglio (foto), sequestrado na Síria em 29 de julho de 2013, publicaram uma carta dirigida à sua família pouco depois da sua ordenação diaconal, em 1983.

 
Fonte: http://bit.ly/1uCqiWN  

A reportagem está publicada no sítio do jornal francês La Croix, 01-09-2014. A tradução é de André Langer.

O jesuíta, que mais tarde fundou o mosteiro sírio de Mar Musa, fala sobre as razões por trás do seu compromisso com o diálogo islâmico-cristão, uma tarefa incumbida a toda a Igreja.

“Eu procurarei contribuir para o diálogo entre cristãos e muçulmanos com a clara consciência de que não se pode fazer eficazmente este trabalho se ele continuar a ser um monopólio do clero e não se tornar para muitos cristãos uma maneira de viver o seu batismo”. Assim se expressava o padre Paolo Dall'Oglio, em uma carta densa dirigida à sua família em 30 de outubro de 1983, pouco depois da sua ordenação diaconal.

Para o trigésimo aniversário da sua ordenação sacerdotal [ocorrido no dia 31 de agosto], seus familiares quiseram publicar esse documento no qual o jesuíta, sequestrado na Síria em 29 de julho de 2013, explicava suas escolhas de vida e seu desejo de se consagrar ao diálogo e à paz.

O futuro padre indica, em primeiro lugar, os principais aspectos do que poderia ser a sua missão na Companhia de Jesus. "Esta missão, escreve ele, consiste em três palavras, a de ser padre em uma Igreja em diálogo. Em diálogo: isto é, na abertura a Deus e ao mundo."

Ordenado diácono na Igreja siríaca, o jovem religioso percebe o fato de ter nascido na Igreja Romana como uma "graça especial": "E se não cairmos no romanocentrismo, entende-se que é um serviço universal que só é possível na abertura à pluralidade e na acolhida da diversidade".

"Se nós não vivemos o diálogo internamente, como vamos pregá-lo para fora?"

Quanto ao seu envolvimento na Igreja siríaca de Antioquia, o futuro Pe. Dall'Oglio o justifica como um ato de "respeito" e de "reconhecimento" em relação a uma "Igreja que permaneceu fiel, apesar de um mar de dificuldades, ao Evangelho recebido dos Apóstolos e que deu à Igreja universal uma multidão de santos, mártires, doutores...".

"Esta é uma Igreja orgulhosa do seu patrimônio, prossegue ele, e que, se ela gosta de rezar em siríaco, a língua falada por Jesus e pelos judeus de seu tempo na Palestina, não se recusa a falar o árabe, a língua dos filhos de Ismael, dos muçulmanos, com quem o Senhor a colocou em contato há tantos séculos para que, na fidelidade e no sofrimento, venha o dia em que todos os filhos de Abraão reconhecerão no único Caminho, a Misericórdia do Pai."

Quanto ao diálogo cristão-muçulmano ao qual ele pretende se consagrar, o jovem religioso se interroga, em primeiro lugar: "Se nós não vivemos o âmbito do diálogo internamente, como vamos pregá-lo para fora? Se as Igrejas poderosas e majoritárias continuam a ser o nosso modelo de desenvolvimento, como pedir aos cristãos privados de poder ou minoritários para não ceder à tentação de se fechar sobre si mesmos ou de emigrar, como está acontecendo no Oriente Médio?"

"Nesta perspectiva, prossegue, o Islã é uma prova, um desafio, um apelo indireto à conversão para conhecer e imitar Jesus, para os cristãos do Oriente Médio e para toda a Igreja."

"O diálogo é para mim um compromisso político"

Assim, para o jovem jesuíta, toda a Igreja, incluindo Roma, é chamada a viver um "processo de abertura às grandes realidades não-cristãs que nos rodeiam e veiculam seus valores, ou, pelo menos, exigências autênticas (...) Nós, então, poderemos, sem medo, entrar em todas as realidades e em contato com elas, e nos será ensinado o que devemos dizer; a fé se reveste, se encarna, se expressa na realidade encontrada e eu mesmo, na presença do irmão que encontro, faço a nova experiência da multiforme sabedoria de Deus". "Este processo, continua o jovem diácono, é o da encarnação e se aplica à vida concreta de cada um: família, trabalho, cultura, ideologia... É claro que não sou eu que me encarno, mas a verdade que, através do diálogo, acontece entre nós.”

"Trata-se bem mais frequentemente de um problema de método do que de etiqueta, diz o futuro fundador do mosteiro siríaco de Mar Musa, na Síria. Com um amigo muçulmano, costumamos dizer que existem apenas dois partidos: o do extremismo fanático (onde eu sou o critério para julgar os outros) e o partido de Deus (ao contrário do primeiro, convida a buscar e encontrar a beleza de seu rosto em todas as coisas). Parece-me que há um bom critério de julgamento e de autocrítica para o mundo e a Igreja de hoje."

"O diálogo é também para mim um compromisso político, pois leva à paz e à justiça", escreve Dall'Oglio. Baseado em "gestos concretos" e não sobre "tagarelices", esse diálogo envolve todos os níveis da existência, da religião até a economia. "Há trabalho para todos!", conclui.


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