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Libertem o padre Paolo Dall'Oglio: que o governo italiano intervenha

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03 Julho 2014

O padre Paolo Dall'Oglio não voltou, não ainda. A sua voz, sufocada e mantido em cativeiro desde o dia 29 de julho de 2013, desapareceu da cena pública, o seu raciocínio apaixonado foi sepultado no caos da guerra síria que se tornou ao longo dos últimos 11 meses quase que um princípio de guerra total no Oriente Médio.

A reportagem é de Francesco Peloso, publicada no sítio Articolo 21, 29-06-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Exigimos ainda a sua libertação, bem conscientes do risco que ele corre, do fato de que poderia ter sido morto ou sofrido chantagens e ter sido vítima de agressões e sofrimentos, que poderia ter sido trocado ou vendido por um grupo armado ao outro, passando de um lado a outro de um fronte mais do que nunca incerto.

Segundo os rumores que vêm da Síria, o fundador da Comunidade de Mar Musa se encontra nas mãos do famigerado Isil, o Exército do Iraque e do Levante que inflama a região debaixo dos olhos do mundo. Se não são eles, é uma formação a fim, um subgrupo entre as tantas formações de bandidos sem causa, mas em busca de dinheiro e de patrões generosos, que se movem na área.

Se é dessa substância que é feita a nuvem tóxica que envolve o caso, então devemos lembrar mais uma vez qual era a intenção – eu diria a escolha de vida – do padre Dall'Oglio. Porque não é possível permanecer no genérico sentimento de boa vontade, embora necessária, do primum vivere que continua sendo um princípio sagrado.

Dall'Oglio acreditava em uma possibilidade: construir uma Síria livre, democrática, pluriconfessional, fundamentada na sua tradição de convivência, nas suas etnias, culturas e histórias diferentes, e nos princípios dos direitos humanos, uma Síria em que o cristianismo profético das Bem-Aventuranças e do amor encontrava um Islã real – e não só teórico – removido do fundamentalismo.

Dall'Oglio foi e é um adversário impávido do regime de Assad e dos grupos islamitas mais sangrentos, a sua voz rompia a mentira do mal menor – a aceitação da ditadura de um Assad com prisões cheias de milhares de presos torturados e mortos, a fim de não ceder ao fundamentalismo – e se opunha aos que brandiam o Alcorão como se fosse uma cimitarra para espalhar o terror.

Sozinho demais, certamente, para inimigos e interesses que vão desde sempre para além da Síria, para uma realpolitik norte-americana que já olha para o Extremo Oriente e se desinteressa pelo mundo árabe, por uma revolução, a síria, que não expressou a tempo uma liderança adequada e forte.

Dall'Oglio era, ele mesmo, uma chance dessa liderança: um jesuíta, um cristão, altamente estimado e bem quisto na Síria (onde estava há cerca de 30 anos) e conhecido em Roma, um homem que rompia com o esquema da aliança, nos países do Oriente Médio, entre bispos e autocratas em nome da luta contra a Al Qaeda.

O padre jesuíta Dall'Oglio desapareceu há 11 meses, e hoje, enquanto continuam os bombardeios desumanos do regime de Assad sobre as suas próprias cidades, enquanto grupos armados com o rosto encoberto atacam o Iraque e a Síria, o seu testemunho parece ser não apenas profético, mas também quase uma denúncia das corresponsabilidades que estão nos esmagando.

Nesse contexto paroxístico, o Irã dos aiatolás se torna, incrivelmente, um possível pacificador do Oriente Médio; aqueles mesmos aiatolás contra os quais, por duas vezes, os jovens iranianos tentaram se rebelar, sendo esmagados por eles. Em outros lugares, brilha a decadente monarquia saudita, rica, autocrática, gananciosa. E depois Moscou, Bruxelas, Washington, naturalmente.

Mas, acima de tudo, resta o pensamento da vida daqueles irmãos árabes, daqueles dezenas, centenas de milhares de seres humanos que continuam morrendo injustamente, abalados por uma disputa de poderes feroz, que também toca o Líbano do Hezbollah e o Israel de Netanyahu.

Onde foram parar "os nossos"? Quando chega a cavalaria, quando falarão os homens da paz? A nós resta – e, atenção, não é pouco – o dever de testemunhar até o fim a mensagem do padre Dall'Oglio, enquanto pedimos que o governo italiano vá para a Síria ou para onde quer que seja necessário, para exigir a libertação desse nosso concidadão, que tome com coragem todas as medidas necessárias para fazer com que ele volte para casa.


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