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Frans, Paolo e seus coirmãos: os jesuítas na linha de fogo

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23 Abril 2014

A última oferta de sobrevivência chegou ao padre Frans van der Lugt (foto ao lado) na segunda-feira, 7 de abril, 30 segundos antes de morrer. "Venha conosco, vamos tratá-lo bem", diz-lhe o homem de máscara que entrou na residência dos jesuítas de Homs. "Nunca vou deixar esta casa", responde o religioso holandês e, nessa frase, relata ao seu assassino o sentido de uma vida inteira.

A reportagem é da revista Famiglia Cristiana, 18-04-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

São as suas últimas palavras, porque o assassino o fez sentar e depois disparou dois tiros na sua cabeça, lá no jardim, diante dos olhos aterrorizados de Mazhar. Mazhar faz parte da comunidade de Bustan al-Diwan, o bairro cristão há dois anos nas mãos dos rebeldes: cristão mais de nome do que de fato, já que o cerco das tropas regulares e a falta de alimentos forçou quase todas as famílias a fugir das bombas e da fome, muitas vezes empurrando-as para o outro lado da fronteira. Os jesuítas não, não se movem da Síria.

E mesmo quando são afugentados – como aconteceu com o padre Paolo Dall'Oglio (foto abaixo), declarado por Damasco, em 2011, persona non grata – que depois retornou. Indiferente diante do preço a pagar. Padre Paolo, fundador do mosteiro de Deir Mar Musa, está desaparecido há quase nove meses: desde o dia do seu sequestro em Raqqa, no fim de julho de 2013, não se teve mais notícias dele, e apenas o silêncio em que trabalha o Ministério das Relações Exteriores italiano leva a esperar que ele ainda possa estar vivo.

A campanha denigratória contra os jesuítas "a serviço da CIA" está em curso há algum tempo. Sobre o padre Van der Lugt – menos exposto em relação a outros coirmãos, ao menos até o apelo contra o cerco de Homs, publicado em fevereiro passado no YouTube –, comenta-se que ele não deveria ter tomado partido no conflito, "já que se tratava de um hóspede".

Sobre os jesuítas em geral, explica-se que era melhor que eles ficassem nas suas casas, porque "não precisamos de gente que vem do exterior para nos ensinar religião".

Com sapatos e enxada

Mas os jesuítas não se desencorajam, fiéis à sua missão de homens de fronteira. Caem profundamente na realidade que encontram, aprendendo rapidamente a língua, percorrendo todos os caminhos possíveis para superar as barreiras.

O padre Van der Lugt, por exemplo, tinha tentado isso com os sapatos e com a enxada: os sapatos de uma peregrinação (Masir) que nasceu em 1981 e é aberta a todos, no sinal do diálogo, para além das religiões e das nacionalidades; a enxada de um projeto agrícola (Al-Ard), lançado em 2000 nas colinas de Homs, cuja semente mais preciosa era a da solidariedade com cerca de 40 jovens portadores de deficiência dos vilarejos vizinhos.

"Paradoxalmente, é isso que mais incomoda o regime", comenta Asmae Dachan, jornalista ítalo-síria que entrou na Síria depois do início da revolução: "A escolha dos jesuítas de não tomar posição de cima ou de longe, mas sim de compartilhar a vida das pessoas, de estar ao lado do povo". Pastores com cheiro de ovelhas, diria o Papa Francisco, que em setembro havia convocado um dia de oração e jejum pela paz na Síria e que, na Audiência Geral de quarta-feira, 9 de abril, voltou a lançar um apelo para que se deponham as armas e recordou todos os religiosas sequestrados, cristãos e muçulmanos.

É justamente esse destino comum entre homens de paz, de várias religiões, que está fazendo com que os jovens de Homs reflitam mais na sequência do homicídio de Van der Lugt. "A morte do padre Frans, abuna Francis – confidenciaram alguns deles a Asmae Dachan – nos lembrou outra execução: a do imã Safwan Masharqa, morto no púlpito enquanto falava da sacralidade da vida. Matar os guias espirituais significa condenar as pessoas sitiadas à solidão e semear ódio e suspeita, alimentando desvios sectários".

Mas o sangue dos mártires, dizia Tertuliano, é semente de cristãos, e o sonho do padre Frans não morrerá com ele. Já agora, entre os coirmãos jesuítas, há quem se diga pronto para continuar a sua obra: o indiano Bimal Kerketta, há 10 anos diretor de uma escola no Egito, declarou à agência AsiaNews o seu desejo de se mudar para a residência de Homs, acrescentando que já o comunicou aos seus superiores. Para permanecer ali, se necessário, até o fim.


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