05 Março 2014
O presidente do Conselho Vaticano para a Justiça e a Paz tomou uma posição oficial: o país africano deve mudar suas leis homofóbicas: os homossexuais não deveriam ser sentenciados à prisão perpétua. E fez um apelo à comunidade internacional para que intervenha.
A reportagem é do jornal La Repubblica, 04-03-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Com a sua frase "Quem sou eu para julgar?", foi o Papa Francisco que abriu caminho para uma abertura cada vez mais clara do Vaticano em relação à homossexualidade. Mas, desta vez, a crítica veio de um cardeal. O apelo de Peter Turkson, cardeal de Gana, foi claro e oficial: a Uganda deveria revogar as penas previstas pelas suas leis antigays. Presidente do Conselho Vaticano para a Justiça e a Paz, Turkson disse: "Os homossexuais não são criminosos" e não deveriam ser condenado à prisão perpétua.
Falando com os jornalistas em Bratislava, onde participava da conferência da Igreja Católica sobre os direitos humanos, o cardeal acrescentou que o Vaticano fez um apelo à comunidade internacional para que intervenha.
Por causa das suas leis, a Uganda já teve um corte significativo de financiamentos. O Banco Mundial adiou um empréstimo de 90 milhões de dólares previstos para o sistema de saúde do país.
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Cardeal Peter Turkson critica lei antigays da Uganda - Instituto Humanitas Unisinos - IHU