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Entre os homens e os meios de comunicação

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Por: Jonas | 08 Outubro 2014

“Na era da multimídia, multiplicam-se as dimensões da realidade: o virtual não nega o material, desloca-o para abrir um espaço próprio. E a dobradiça entre um único meio de comunicação e outro se encontra no corpo e na matéria (não na letra e o espírito), que agora também se tornaram meios de comunicação, cujo código apenas começamos a soletrar”, escreve Daniel Mundo, professor da Faculdade de Ciências Sociais, na Universidade de Buenos Aires, em artigo publicado por Página/12, 07-10-2014. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O que é um meio de comunicação? No século XIX, considerava-se o trem um meio de comunicação, hoje o é um osso ou o sangue. Marshall McLuhan, o famoso teórico pop dos meios de comunicação, considerava que estes eram prolongações dos sentidos do ser humano: não designam apenas um conjunto de artefatos individuais (televisão, rádio, livros, Internet, telefonia celular), designam um conjunto de saberes encarnados nesses artefatos, hábitos e rituais sociais de produção e apropriação - o que McLuhan chamava de ambiente -. O meio como fundamento; e a mensagem, um texto subsidiário: “As sociedades – sentenciava – sempre foram remodeladas muito mais pela natureza dos meios de comunicação, com os quais os homens se comunicam, do que pelo conteúdo da comunicação”. A mensagem é o recurso do meio para nos distrair e para que não percebamos sua ação.

Alguns anos antes, Norbert Wiener, o fundador da cibernética, havia dito algo estranhamente parecido: o que importa não é o “conteúdo” da comunicação, mas, sim, as relações que ela organiza - o projeto cibernético (cibermilitar) requeria clareza e transparência para garantir o cumprimento da ordem -. A rede vincular constitui o autêntico modo de existência dos fenômenos comunicativos. O homem se converterá em Homo comunicans, um ser fielmente comunicativo, mas ao preço de deixar de ser a fonte ou o destino da comunicação. No máximo, encarnará um nó na rede informática - é fácil mudar nas pessoas o conteúdo dos pensamentos, sua mensagem; mas, difícil é mudar a forma em que se processam esses dados, seu meio de pensar -. O ser humano não seria mais do que um meio do meio de comunicação. Ou podemos continuar fantasiando que nossa liberdade se concentra no controle remoto!

Se MacLuhan tinha razão e os meios de comunicação ampliam as potencialidades humanas de perceber e compreender (da pintura rupestre ou a escrita a multimídia virtual), o que hoje o meio de comunicação consegue é nos levar para além dos confins humanos, ou do que entendíamos por humano. Em meados dos anos oitenta, Haraway introduziu nas ciências sociais o conceito de ciborgue (um ser híbrido, mistura do artificial e o natural) para dar conta deste mais além. Eram os anos de filmes como Terminator, Robocop ou Blade Runner.

McLuhan não chegou a vê-los. Por isso, talvez tenha criado a hipótese que a última extensão mediática, a do cérebro e o sistema nervoso, produzir-se-ia com a televisão, para nós um “paleo-meio” se comparado com a multimídia digital ou virtual. O cérebro, o sistema nervoso, os afetos, a sexualidade, os estados anímicos foram mediatizados pelo código digital, e o foram até tal ponto que, atualmente, resulta-nos muito comum aceitar nossa condição de existência ciborgue, coisa de vanguarda da tecnofilia, até poucos anos atrás.

De ambiente para meio, de fantasia futurista para realidade cotidiana, o código digital e a Internet provocaram um passo gigante na evolução mediática ou ‘homomediática’. O acoplamento dos homens com a técnica é imparável e irreversível. É inútil se lamentar pelo esquecimento de termos e sentidos originários que nos definiam como humanos. Pensemos, por exemplo, como funciona efetivamente para nós a experiência da verdade (não o que imaginamos que sabemos que é a verdade): o outro lado da verdade já não é a mentira, é a falta de espontaneidade. A mudança conceitual se deve à televisão. Algo semelhante ocorre com outras experiências como a do amor, o afeto, o sexo. O poder totalitário já não pretende reduzir a realidade à sua própria capacidade, como ocorria na era dos meios de comunicação únicos, quando um meio de comunicação convivia ao lado de outros (jornal, cinema, rádio, televisão). Na era da multimídia, multiplicam-se as dimensões da realidade: o virtual não nega o material, desloca-o para abrir um espaço próprio. E a dobradiça entre um único meio de comunicação e outro se encontra no corpo e na matéria (não na letra e o espírito), que agora também se tornaram meios de comunicação, cujo código apenas começamos a soletrar.

Continuar imaginando que um ciborgue se parece com alguns dos fetiches que a ciência de ficção nos inculcou é uma reação defensiva, mas que não conseguirá conter seu avanço. O que presenciamos neste momento histórico não é a luta ideológica de um meio de comunicação contra outro (como nos quer fazer acreditar o dispositivo espetacular), é a luta do meio de comunicação para romper o pavor que nos provoca a ideia de que a matéria se liquefaça em informação, e que acabemos nos apaixonando pelos dados quantificáveis que nos proporcionam os novos aplicativos do telefone celular. Ou de uma estrela pornô!


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