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Laudato Si’: inspiração e desafios para Universidade

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18 Setembro 2015

Alunos e professores da Unisinos debateram a Laudato Si' e o papel da instituição diante do cenário posto pelo Papa Francisco

A Carta Encíclica Laudato Si’ tem inspirado debates desde a sua divulgação – em junho de 2015 – para além das instâncias da Igreja. A amplitude da abordagem do tema ambiental, que vai desde a crise ecológica à ideia de ecologia integral, é recheada de provocações e entradas. “É mais do que um despertar. Mostra o estado a que chegamos e nos provoca a ações. Agora, resta pensar como”, sintetiza Deivid Souza Pereira, 22 anos, estudante do primeiro semestre de Psicologia na Unisinos. Pensar nesse “como agir” é justamente o que inspirou o debate da noite de quarta-feira, 16-09. Alunos e professores de diversos cursos de graduação debateram sobre compromissos e responsabilidades da Universidade no enfrentamento dos desafios ambientais, tendo a Encíclica como horizonte. Na mesa, os professores Lucas Henrique da Luz, José Roque Junges e Laércio Pilz eram encarregados de fazer as provocações.

Fotos: João Vitor Santos/IHU
A atividade A Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum. Da crise ecológica à ecologia integral ocorreu no Auditório Central da Unisinos, em São Leopoldo. Além do encontro desta semana, haverá uma segunda edição no dia 15 de outubro. Para mais detalhes, acesse aqui.

A crise ambiental, e nós?

O professor Lucas Henrique da Luz fez a apresentação do primeiro capítulo de Laudato Si’. É nele que o Papa Francisco constitui o cenário do que está acontecendo com o planeta, chamado de “nossa casa”. Para Lucas, um dos princípios que permeia o documento é de que tudo está conectado. “É uma crise de complexidade”, resume, inspirado na “teoria da complexidade”, de Edgar Morin. O professor parte da ideia de que tudo que fazemos tem relação com o meio ambiente, a nossa comum a todos. Apresentando um mosaico de notícias e imagens, demonstra que a crise é mais do que ecológica e reverbera no social, na economia, entre outras áreas. “As perdas da diversidade e da vida se dão em decorrência de um processo de imediatismo econômico. Queremos sempre mais. Quando falamos, por exemplo, que exportamos minérios, quais os impactos? O que está por trás?”, provoca.

Lucas Henrique da Luz
Na saída da atividade, Luciano Nunes dos Santos, 39 anos, aluno do segundo semestre do curso de Processos Gerenciais, não escondia que estava incomodado. “Na verdade, essas perspectivas (da Encíclica, apresentadas pelos professores) trazem um ponto de vista que nos desacomoda”, diz. Ele ainda destaca que muitas vezes se percebe num mundo automatizado pela técnica e teoria. Agora, percebe que é preciso romper com isso e pensar na relação direta de causa e efeito que cada um provoca no cotidiano. “Pensamos demais, com muita teoria. Falamos muito, mas de forma distante e com pouca ação”, constata.

A perspectiva integral

Coube ao professor José Roque Junges a tarefa de dissecar a Carta Encíclica, mostrando no que está apoiada e no que esses princípios podem inspirar a uma mudança. “Esse documento tem grande repercussão fora da Igreja pela amplitude que possui. Se você está por fora de toda questão ecológica, pode muito bem se situar no assunto com base na Encíclica. Isso porque ela está baseada na análise de cientistas do mundo todo”, aponta. Porém, esse é só o start de Laudato Si’. “Ela fala da degradação da natureza, mas de uma perspectiva integral”.

O que o professor destaca é que, através do documento, se percebe que a crise do meio ambiente também tem raízes numa crise ética, econômica e social. “É uma crise sistêmica. Por isso o desafio é pensar numa solução integral. Daí a proposta de Ecologia Integral”, completa. Juciele de Mello, de 17 anos, estudante do segundo semestre de Biomedicina, é aluna de Roque e vem há algumas aulas discutindo o assunto. Ela destaca a frase referida pelo professor tantas vezes: “a natureza não está a serviço das pessoas, o documento deixa claro isso”. “Já estamos numa crise. Os elementos do documento nos levam a pensar e começar a agir já, no dia a dia”, destaca a jovem.

José Roque Junges
Bruna Bachi, 17 anos, é colega de Juciele. Ela destaca a emergência de se pensar outros modelos. É caso de consumo. Na maioria das vezes, não se leva em conta o que está por trás quando consumimos algum bem ou produto. “Isso porque os processos econômicos esconde coisas, como as injustiças, os contextos de produção. A economia ecológica quer incluir”, explica Roque. Ao ouvir isso do professor, Bruna logo foi calcular a pegada ecológica, o quanto seu consumo “gasta” do planeta. “E fiquei impressionada! Gasto dois planetas! O grande desafio é mesmo mudar meus hábitos”, diz a jovem.

A ecologização

“Mas o que essa relação ecológica, essa forma de pensamento integral, tem a ver com a realidade de cada um e com a formação na Universidade?”, questiona o professor Laércio Pilz. Para ele, a passagem pela Universidade deve ser algo ecologizador. “O pensamento universitário deve ser ‘eco-lógico’. Precisamos aprender a ‘interdisciplinarizar’”, defende. Mas o que é isso na prática? É misturar os saberes, relacionar-se no conjunto para então romper com um sistema. É por isso que o professor propõe um exercício a diversas áreas de conhecimento. “É pensar como outro estilo de vida. Que relação posso fazer a partir da minha área com outras e com o mundo”.

Laércio Pilz
Para Laércio, é papel da Universidade propor essa perspectiva metodológica baseada numa ecologia integral indo além do seu campo, da crise ambiental, relacionando com questões éticas, sociais, econômicas, de desenvolvimento, da técnica, entre outras. “Precisamos, todos, fazer esse exercício de ultrapassagem. Do contrário, estaremos servindo a uma modelagem. Apenas repetiremos um sistema já posto”, enfatiza. Exercício esse que depende de cada um, mas que na universidade se tem a missão de insuflar tal perspectiva. “A universidade precisa deslocar gente”, resume.

 

Por João Vitor Santos


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