Jornalistas em campo pelo padre Paolo Dall'Oglio

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27 Julho 2015

A quase dois anos do sequestro na Síria do jesuíta missionário, foi apresentada na sede da Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI) a associação "Jornalistas Amigos do Padre Dall'Oglio".

A nota é de Luca Geronico, publicada no jornal Avvenire, 24-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Uma iniciativa criada para manter viva a memória de Paolo Dall'Oglio (61 anos), para promover o conhecimento do pensamento e o debate sobre as suas ideias, que levaram o jesuíta romano a se pôr em jogo não só no diálogo islâmico-cristão, mas também no confronto com o radicalismo mais extremo.

"O lugar dos profetas é a prisão, mas não é bom para aqueles que os detêm", declarou Riccardo Cristiano, jornalista da Rai e promotor da iniciativa, citando o padre Primo Mazzolari.

Um bom número de jornalistas, além de familiares e amigos de Dall'Oglio, acompanharam os discursos de Michele Zanzucchi, diretor da CittaNuova.it, de Amedeo Ricucci, enviado da Rai, e do padre Giovanni La Manna, reitor de do Instituto Massimo, que disse estar "orgulhoso de ser coirmão de um homem como o padre Paolo, que se arriscou, ficando do lado dos que sofrem e morrem na Síria".

Um caminho humano e espiritual que o padre Luciano Larivera, escritor da revista La Civiltà Cattolica, quis resumir em torno de três ícones: "o cenáculo", representado pela comunidade monástica de Mar Musa, fundada pelo jesuíta italiano, "o êxodo", representado pelo confronto com o "Faraó e o seu exército pelo qual foi expulso, caminhando pelas águas submersas do diálogo". Mas a "terra prometida" de Dall'Oglio era a Síria, à qual ele quis voltar. O terceiro ícone é "Maria", isto é, o vínculo de afeto entre os amigos e os familiares, "testemunhado também por esta associação".

Além do secretário da FNSI, Raffaele Lorusso, estavam presentes, dentre outros, Giuseppe Giulietti, da associação Articolo21, e Vittorio Di Trapani, secretário da União Sindical dos Jornalistas da Rai (Usigrai).