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Millennials contra baby boomers: uma análise da crise da fé hoje. Artigo de Armando Matteo

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05 Julho 2015

O Papa Francisco convidou a comunidade dos que creem a reconhecer a presença de uma ruptura, nas últimas décadas, na transmissão geracional da fé cristã no interior do povo católico (Evangelii gaudium, 70). Mas a crise de fé católica não deve ser cobrada da geração dos Millennials, mas da geração dos adultos que os geraram.

Publicamos aqui partes do artigo do teólogo e padre italiano Armando Matteo, publicado originalmente no número monográfico da revista Concilium sobre "A juventude católica reconfigura a Igreja de hoje". Sobre o mesmo assunto, na revista, também intervêm Solange Lefebvre, frei Maxime de Taizé, Kevin Ahern, César Augusto Kuzma, Annemie Dillen e Silvia Scatena.

Matteo foi assistente eclesiástico nacional da Federação Universitária Católica Italiana (Fuci) de 2005 a 2011 e agora é professor de teologia fundamental da Universidade Urbaniana de Roma. Em 2010, ele entrou com força no debate sobre a transmissão da fé hoje, com o seu livro La prima generazione incredula [A primeira geração incrédula] (Ed. Rubbettino).

O artigo foi publicado no jornal Avvenire, 01-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Os dados que as pesquisas sociológicas nos oferecem assinalam enormes brechas entre os Millennials [quem ficou maior de idade depois do ano 2000] e as gerações anteriores, em relação à prática da fé.

Em um país com fortes raízes católicas e de forte presença da Igreja como a Itália, por exemplo, no momento, apenas um em cada dois jovens se identifica como católico: "A tendência comum a todos os aspectos da identidade religiosa é que os jovens, em particular aqueles que nasceram depois de 1981, entre os italianos, são os mais alheios a uma experiência religiosa. Eles vão decisivamente menos à igreja, acreditam menos em Deus, rezam menos, têm menos confiança na Igreja, definem-se menos como católicos e consideram que ser italiano não equivale a ser católico [...]. A lacuna entre a geração de 1981 [...] e a anterior na própria adesão à religião, marcadamente à confissão católica e ao modelo que ela realizou no nosso país, é tão forte que não permite encaixá-lo em uma espécie de dimensão plana, em um processo doce e linear de secularização".

Essa – segundo um estudo de 2010 de Paolo Segatti e Gianfranco Brunelli – é a incredulidade: os jovens adultos se esforçam para compreender ou, mais simplesmente, não compreendem o vínculo entre crescimento humano e fé; custam a captar ou não captam o possível auxílio fecundo que o Evangelho oferece para a busca humana de uma orientação decisiva em meio ao mundo das coisas e às coisas do mundo.

Incredulidade é tudo isso e, justamente por essa razão, é paradoxalmente compatível com aquela busca de espiritualidade de que a sociologia da religião não deixa de evidenciar a presença no nosso tempo.

A ausência de uma referência interior forte, como precisamente aquela que a fé cristã assegura, e as condições contextuais concretas, nem sempre favoráveis, em que os jovens adultos se encontram vivendo frequentemente (pensemos na busca cada vez mais complicada e frustrante de um trabalho estável), de fato, aumentam e justificam as tensões interiores a que eles são submetidos e o desejo de encontrar um remédio eficaz para elas.

Do ponto de vista eclesial, no entanto, a propósito, a pergunta verdadeira seria sobre o porquê os jovens não conseguem intuir o potencial de espiritualidade presente dentro da proposta de vida derivante do Evangelho e que, por um longo tempo, puderam conhecer, graças à participação na vida da Igreja, durante a sua idade infantil e adolescência. Por que, em suma, a fé cristã se tornou alheia aos jovens adultos?

A resposta mais direta e abrangente vem do Papa Francisco, que convidou a comunidade dos que creem a reconhecer a presença de uma ruptura, nas últimas décadas, na transmissão geracional da fé cristã no interior do povo católico (Evangelii gaudium, 70).

A partir da passagem de milênio, não ocorreu aquele testemunho crucial que cada geração adulta deve assegurar em favor dos novos nascidos ao mundo, isto é, que a escolha da fé cristã tem a ver com o cumprimento da própria humanidade. Que a fé serve para a vida.

As instruções para viver – aquelas que a família e os âmbitos da socialidade difusa transmitem diretamente – se distanciaram, bastante precipitadamente e radicalmente, daquelas que são as instruções para crer: aquelas que cada criança pequena recebe frequentando os ritos religiosos e, em particular, a formação catequética. (…)

A crise de fé católica não deve ser cobrada da geração dos Millennials, mas da geração dos adultos que os geraram.

Na verdade, trata-se de reconhecer que os dinanismos fundamentais da correia de transmissão da fé, entre as gerações, foram obstaculizados. E essa é uma verdade que a comunidade dos que creem custa a captar, por causa da ênfase excessiva dada à organização paroquial dos percursos de iniciação cristã, que, no fim, colocaram em segundo plano a verdade (e a sua concreta atualização e o seu constante monitoramento) da essencial contribuição dos pais na obra da transmissão da fé. Algo que, de fato, não aconteceu.

Portanto, não é mais possível refletir sobre a relação entre jovens adultos e fé sem um olhar que não leve em devida consideração aquela relação essencial que liga as gerações entre si. Portanto, impõe-se uma reflexão mais ampla sobre a efetiva consistência da experiência religiosa da geração dos Baby boomers, pais, precisamente, dos nossos jovens adultos.

O escasso testemunho que foram capazes de oferecer aos seus filhos, em mérito à qualidade verdadeiramente humanizante da fé cristã, nos convida a captar, por trás de um pertencimento eclesial nunca negado e, ao contrário, bastante sustentado e apoiado, uma profunda mudança do seu sentimento de vida, que, de fato, marginalizou na sua própria existência a referência à palavra do Evangelho.

De fato, não é essa a geração que inventou e que continua cultivando abundantemente o mito da juventude, da renovação contínua, da mudança, da eficiência a todo o custo, da grande saúde, da performance sexual em todos os estágios da vida, do gozo da liberdade como disponibilidade a uma contínua renegociação de cada escolha existencial?

E não é essa a geração que, graças ao dom de um alongamento sem igual na história da humanidade da própria expectativa de vida, exorcizou e censurou eficazmente do discurso doméstico e público toda referência à dureza da vida, embebida de faltas, de limites, de doença, de fragilidade e, enfim, de morte?

E não são justamente estes últimos aqueles nós vitais sobre os quais se constrói o possível encontro entre as gerações e a transmissão de um saber do humano, tocado e fecundado pela palavra do Evangelho?

Parece-nos, portanto, que podemos dizer que os adultos de referência dos Millennials certamente pediram para eles os sacramentos da fé, mas sem nenhuma fé nos sacramentos; levaram-nos à igreja, mas não trouxeram a Igreja a eles; insistiram que eles dissessem as orações e lessem o Evangelho, mas nunca rezaram juntos e leram juntos o Evangelho; também favoreceram o ensino da religião nas escolas públicas e privadas, mas, no fim, reduziram a religião a uma questão da escola, além da paróquia.

Faltou um testemunho vivo do que significa "ser adulto que crê", e é justamente essa falta que dá razão da incredulidade dos jovens adultos: do seu esforço para compreender como e onde colocar a experiência da fé no seu ingresso cada vez mais iminente na idade adulta. E tudo isso ainda não foi suficientemente meditado pela comunidade dos que creem. (...)

Certamente, não é fácil delinear o rosto da nova pastoral juvenil de que precisamos. Mas é fácil indicar qual é o pré-requisito necessário para que ela possa ser eficaz: a necessidade de ouvir os jovens com paciência, de partir das suas inquietações e pedidos, e de aprender a falar a linguagem deles.

O ponto de chegada nos parece ser o seguinte: como Igreja, temos a tarefa de mostrar mais como pode se articular, nas condições culturais de hoje, o discurso sobre a fé e o da vida adulta e madura. Todos sabem que, de fato, no Ocidente, "ser adulto ou maduro" não está mais na moda: "A esse propósito – escreveu Marcel Gauchet – não é excessivo falar de uma liquidação da idade adulta. Estamos diante de uma desagregação daquilo que significava maturidade".

Justamente tal "liquidação da idade adulta" tornou recentemente ineficaz a transmissão da fé entre as gerações. Se é daí que se originou a primeira geração incrédula, é daí que deverá começar o caminho da sua escuta paciente, da compreensão das suas inquietações e pedidos, e do encontro na sua linguagem por parte da Igreja.


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