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O Pico do Solo e a degradação da biocapacidade

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18 Junho 2015

"Em 2010, a pegada ecológica per capita mundial ficou em 2,7 gha e a biocapacidade em 1,8 gha, sendo que a população global chegou a quase 7 bilhões de habitantes. Portanto a humanidade estava usando um planeta e meio em 2010. Já existe déficit de biocapacidade", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado pelo portal EcoDebate, 17-06-2015.

Eis o artigo.

“É preciso meio milênio para construir dois centímetros de solo vivo
e apenas segundos para destruí-lo”
(Stephen Leahy, 2013)

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2015 como Ano Internacional dos Solos. É uma tentativa de chamar atenção para a riqueza e a fragilidade deste patrimônio natural que tem sido usado como um recurso próprio dos interesses egoísticos da humanidade. Os solos do mundo têm sido degradados pelo crescimento urbano, da agricultura e da pecuária. O dia 5 de dezembro foi instituído Dia Mundial do Solo.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os índices de degradação e contaminação do solo são preocupantes: 33% das terras do planeta estão degradadas, por razões físicas, químicas ou biológicas. Sem o solo fértil, a humanidade ficaria privada de fontes de alimentação e haveria dramática perda de biodiversidade, comprometendo o bem-estar econômico, social e ambiental, especialmente das populações mais pobres. Como mostrou Stephen Leahy (2013): “É preciso meio milênio para construir dois centímetros de solo vivo e apenas segundos para destruí-lo”.

Enquanto um terço das terras aráveis do mundo tornaram-se improdutivas, há a necessidade de aumentar a produção de comida para alimentar mais de nove bilhões de pessoas previstas até 2050. Haverá a necessidade de 60 por cento mais calorias. Porém, não há vida sem solo. Um punhado de solo pode conter meio milhão de espécies diferentes, incluindo formigas, minhocas, fungos, bactérias e outros microrganismos. Sem solo não podemos sustentar a vida humana e das demais espécies.

Segundo o relatório Planeta Vivo, da WWF, em 1961, a pegada ecológica global per capita era de 2,4 hectares globais (gha) e a população mundial era de 3,1 bilhões de habitantes, sendo a biocapacidade per capita de 3,7 gha. Desta forma, a humanidade ainda estava utilizando 63% da capacidade regenerativa da Terra, havendo certa sustentabilidade ambiental. Em 1975, a pegada ecológica e a biocapacidade per capita passaram, respectivamente, para 2,8 gha e 2,9 gha. A partir desta data as atividades antrópicas ultrapassaram os limites biológicos da Terra. Em 2010, a pegada ecológica per capita mundial ficou em 2,7 gha e a biocapacidade em 1,8 gha, sendo que a população global chegou a quase 7 bilhões de habitantes. Portanto a humanidade estava usando um planeta e meio em 2010. Já existe déficit de biocapacidade. A sobrecarga humana também é retrata na metodologia das fronteiras planetárias.

Uma das base da biocapacidade do Planeta é o solo que fornece quase todos os alimentos da população mundial, pois apenas um por cento das calorias vêm dos oceanos. O solo também pode absorver grandes quantidades de carbono, perdendo apenas para os oceanos. Ao contrário, a erosão libera carbono no ar. Mas com boas práticas e decrescimento das atividades antrópicas, o solo pode ser um lugar seguro. O reflorestamento com espécies nativas e o crescimento das plantas podem recuperar os terrenos, sequestrar carbono e liberar oxigênio. A recuperação dos solos passa também pela permacultura, a agricultura orgânica e um redimensionamento das atividades antrópicas.

A agricultura primitiva surgiu no Crescente Fértil (região do atual Oriente Médio) e avançou para as várzeas dos rios, onde o ciclo de cheias garantiam a fertilização da terra. Com o crescimento populacional as plantações avançaram sobre as florestas, utilizando a riqueza orgânica produzida em milhares de anos. Mas no começo do século XX, a indústria de fertilizantes químicos passou a fornecer os adubos químicos e os agrotóxicos necessários para a expansão agrícola. Novos solos foram incorporados e a produção mundial aumentou. Mas este modelo tem dois calcanhares de Aquiles. Um é a dependência aos recursos fósseis (não renováveis). O outro é a poluição provocada pelos elementos químicos utilizados: nitrogênio, fósforo e potássio.

A agricultura altamente tecnificada e petroficada não se sustenta no longo prazo, pois não terá solo para se reproduzir. Segundo o próprio diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano: “A agricultura atual não é sustentável”. Desta forma, é preciso evitar o “pico do solo”, combater a erosão, a poluição química e recuperar a biocapacidade da Terra, questões essenciais a serem discutidas, em 2015, no Ano Internacional dos Solos.

Referência:

LEAHY, Stephen. Experts unearth concerns over ‘peak soil’. Aljazeera, 01 Jun 2013

WWF. Planeta Vivo, relatório 2014, Switzerland, 30/09/2014

FAO. Apoya el dia mundial del suelo, y el año internacional de los suelos 2015

No ordinary matter: conserving, restoring and enhancing Africa’s soils (2014)


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