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Irlanda. O voto jovem sobre o casamento gay: abismo entre Igreja e juventude

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16 Junho 2015

As mensagens dos prelados da Irlanda e do Vaticano, após o referendo sobre o casamento homossexual, dificilmente poderiam ser mais contrastantes. Os cardeais romanos compararam os irlandeses a pagãos, onde o "sim" representava uma "derrota para humanidade".

A reportagem é de Michael Kelly, publicado pelo pelo jornal The Independent, 04-06-2015. A tradução é de Ramiro Mincato. 

Na Irlanda, ao contrário, o arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, definiu-o como um "confronto com a realidade" e o Primaz de toda a Irlanda, Dom Eamon Martin, disse que a hierarquia tem muito a aprender com o referendo. Os bispos tem uma reunião agendada em Maynooth para antes do final deste mês. Poucos - se houver alguém - irão discordar da necessidade desse "confronto com a realidade". Igreja e opinião pública, na Irlanda, não se encontram no mesmo comprimento de onda, e, o referendo, é uma impressionante prova disso. A dificuldade será chegar a um acordo sobre este “confronto com a realidade”. Para os progressistas, é perceber que muitos católicos, em muitos tópicos, não concordam com a Igreja. O resultado do referendo, argumentarão, demonstra que as pessoas estão mais à frente do que Igreja em tais argumentos.

Por outro lado, para os católicos conservadores, o resultado do referendo é uma acusação condenatória contra a Igreja que falhou miseravelmente em apresentar seus ensinamentos de forma coerente. O grande número de católicos que votaram "sim" é consequência do fato de os bispos adormecerem no leme durante décadas e não conseguirem dar prioridade ao ensino. Por isso, o prognóstico do que é necessário fazer depende, em grande parte, do lado em que alguém se situa na política eclesiástica.

O grande interesse mostrado pelo referendo foi uma surpresa absoluta para muitos membros da hierarquia católica. Enquanto as cartas pastorais dos bispos falavam de ontologia e de complementaridade, aqueles que defendiam o "sim" falavam simplesmente de amor e de igualdade. Aquela que para os bispos era uma batalha ideológica, foi em vez disso, para muitos católicos praticantes, simplesmente, uma questão de direitos de uma minoria maltratada.

A preponderância do voto da juventude no referendo sobre o casamento gay mostra o abismo existente entre a Igreja e a maioria da geração jovem. Arcebispo Diarmuid Martin observou que "a Igreja tem diante de si a tarefa gigantesca de encontrar a linguagem que lhe permite falar com os jovens e transmitir-lhes sua mensagem". Arcebispo Martin vai comunicar sem dúvida ao Vaticano. Ele e Dom Eamon Martin representarão a Irlanda em Roma no sínodo de outubro próximo, onde será discutido o tema da homossexualidade e outros ensinamentos controversos da Igreja, como divórcio e proibição de controle artificial da natalidade.

A sessão do sínodo do ano passado provocou controvérsias pois no relatório se afirmava que os homossexuais tinham "dons e qualidade para oferecer" e se perguntava se o catolicismo podia aceitar os homossexuais e reconhecer aspectos positivos nas relações entre pessoas do mesmo sexo.

No final, as palavras foram "diluídas", mas trata-se de um debate que vai intensificar-se na medida em que se aproxima a assembleia de outubro.

Seria um erro para a Igreja pensar que o "sim" e "não" distinguem claramente os fiéis católicos, por um lado, daqueles que há muito abandonaram a Igreja, por outro. Muitos católicos praticantes votaram a favor do casamento homossexual. Tom Curran, secretário-geral do partido Fine Gael, fez de tudo para manter suas credenciais católicas. Da mesma forma, o ex-presidente Mary McAleese apoiou o "sim" exatamente porque acreditava na interpretação cristã do matrimónio.

Isso constituí praticamente um magistério alternativo que a Igreja tem que levar em consideração. Não se pode esperar deslocamentos de fundo no ensino, mas no tom e na ênfase, sim. Os líderes católicos trarão consolo do fato que não é certo, com base em experiências de outras tradições, que uma mudança radical seja receita de crescimento. A Igreja da Inglaterra, recebeu praticamente todas as reformas progressistas, e viu o número de seus membros reduzirem-se pela metade em apenas 30 anos, enquanto o número de católicos manteve-se estável.

A Igreja na Irlanda, com dois bispos apoiando publicamente o casamento homossexual, anunciou recentemente uma queda semanal de 15% na frequência. Destes 15%, apenas 7540 (13%) eram pessoas com menos de 30 anos. Tomando decisões em Maynooth, a hierarquia deverá enfrentar e aceitar o fato de que muitos católicos praticantes buscam apoio espiritual nos braços da Igreja, mas têm pouco interesse nas declarações sobre o casamento ou sobre questões de sexualidade humana. Ao mesmo tempo, muitas das 734.000 pessoas que votaram "não", estavam provavelmente motivadas por sua fé.

Tudo isso, obviamente, cria tensão, mas o catolicismo sempre sobreviveu exatamente porque foi capaz de lidar com as tensões e reforçar-se com elas.

O problema maior é saber o que fazer com os mais jovens. Segundo o famoso televangelista americano dos anos 50, arcebispo Fulton Sheen, a Igreja não se adapta a uma idade específica, porque ela foi feita para todas as idades. "Se casar com o espírito de uma época, ficará viúva na geração seguinte".

Talvez. Mas é certamente também verdade que uma igreja sem os jovens de uma geração, será uma igreja sem nenhum futuro na geração seguinte.


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