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14 Janeiro 2015

Com o pensamento voltado ao "trágico massacre de Paris", o papa apela a "todos os líderes religiosos, políticos e intelectuais, especialmente muçulmanos, (para que) condenem qualquer interpretação fundamentalista e extremista da religião, voltada a justificar tais atos de violência". O tradicional encontro com o corpo diplomático é, para Francisco, a oportunidade de testemunhar uma liderança moral que convida a comunidade internacional – em particular, as Nações Unidas – a assumir as próprias responsabilidades para criar novamente paz e coexistência em um planeta dilacerado por conflitos.

A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 13-01-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Não existem unicamente os próprios problemas, os próprios lutos – entende o Papa Bergoglio –, é preciso voltar o olhar para uma humanidade ferida por violências, massacres e brutalidades em muitos lugares. Porque está ocorrendo, lembra, uma "verdadeira guerra mundial combatida em pedaços".

E é preciso reagir com uma ação comum. (Nesse contexto, a ausência de um alto representante estadunidense na marcha de Paris permanecerá como uma página incompreensível e feia). Assim, de Paris, o olhar do pontífice vai para a Ucrânia, Síria e Iraque, teatro de ações "assustadoras", realizadas pelo terrorismo fundamentalista, para o Oriente Médio, onde os cristãos são perseguidos junto com outras minorias, aos massacres no Paquistão e na Nigéria, aos conflitos internos na Líbia, na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana, no Sudão, no Chifre da África.

É um discurso que incita os líderes das nações a fugirem da ilusão de que algo acontece em um remoto "outro lugar". Não, destaca Francisco, há uma cultura da "subserviência", do não respeito à dignidade do outro que deve ser combatida em todos os lugares. Uma "cultura do descarte" que torna o ser humano de livre a escravo. "Escravo de modas, poder, dinheiro e até mesmo formas enganosas de religião."

Sobre o fundamentalismo, Francisco é claro, rejeitando qualquer tentação de choque de civilizações e desmascarando a natureza manipuladora. O fundamentalismo – explica – descarta a humanidade do outro e, "perpetrando massacres horrendos, rejeita a Deus mesmo, relegando a religião a mero pretexto ideológico". Uma definição rigorosa.

Um pensamento especial é dedicado pelo papa à esperança de que os líderes israelenses e palestinos retomem as negociações para finalmente tornar "efetiva" a solução dos dois Estados, "dentro de fronteiras claramente estabelecidas e reconhecidas internacionalmente".

Há também a mão do secretário de Estado, cardeal Parolin, nessa terminologia tão ponderada. E há, por parte do papa, a delicada e implícita sugestão ao governo Netanyahu de não acreditar que a luta contra o jihadismo pode ser usada para continuar a ocupação da Palestina.

À Itália, o pontífice reserva o desejo de não ceder à tentação da cultura do confronto, mas a redescobrir os valores da solidariedade. Além do discurso, há um elemento que os trágicos e tumultuados dias recém-transcorridos velaram. Se nunca como antes se assistiu a uma onda de condenação dos atentados em Paris por parte de importantes entidades e líderes islâmicos – a Universidade de Al-Azar (o Vaticano sunita), a Liga Árabe, o Conselho Internacional dos Ulemás, Hamas, Hezbollah, o Irã –, isso também é fruto da política incansável de diálogo inter-religioso que João Paulo II inaugurou em Assis, em 1986, que a Santo Egídio levou pacientemente adiante, que Francisco retomou com impulso para isolar os fanáticos que abusam do nome de Deus.

Foi uma semeadura de 30 trinta anos. Quem (como Fallaci) insultava Wojtyla, chamando-o de fraco, não foi um profeta, mas um cego.


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