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O papa que afasta a Igreja do poder

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09 Janeiro 2015

Não escondo de ser literalmente um entusiasta do Papa Francisco. Que não é o bonachão representado pelos seus críticos: ele sabe unir a pregação do primado da caridade e da misericórdia com palavras e atos de governo resolutos, que – imagino que ele seja perfeitamente consciente disso – também podem produzir discordâncias e divisões. Além disso, o Evangelho também não é "sinal de contradição", "espada de dois gumes", "escândalo e loucura"?

A opinião é do parlamentar italiano Franco Monaco, ex-presidente da Ação Católica de Milão, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 07-01-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Caro diretor, como modesto leigo cristão, que teve algumas responsabilidades na Igreja ambrosiana guiada pelo inesquecível cardeal Martini, permito-me uma simples observação de método e de costume sobre a disputa entre Vittorio Messori e Leonardo Boff em torno da reviravolta impressa na Igreja pelo Papa Francisco.

Uma reviravolta, aos meus olhos, salutar e necessária. Na qual é difícil não encontrar muitos dos motivos que marcaram o magistério e a pastoral justamente do padre Martini. Uma reviravolta, dizendo com extrema síntese, que reconduz a Igreja ao Concílio ou, ainda mais na raiz, ao Evangelho e ao espírito genuíno da comunidade apostólica original.

Uma reviravolta em conformidade, pelo que entendemos, com o mandato confiado a Francisco por cardeais eleitores lucidamente conscientes do porte da crise em que a Igreja se encontrava, dramaticamente atestada pelo trauma da renúncia do Papa Bento XVI.

Uma reviravolta, enfim, que marca as distâncias da Igreja em relação ao poder, que a torna livre, corajosa e verdadeiramente universal (menos euro-ocidental) na sua missão evangelizadora e que, em relação ao nosso pequeno universo político-eclesiástico italiano, a liberta de um excesso de promiscuidade com a política. Uma promiscuidade que prejudicou a Igreja e a política italiana.

Portanto, não escondo de ser literalmente um entusiasta do Papa Francisco. Que não é o bonachão representado pelos seus críticos: ele sabe unir a pregação do primado da caridade e da misericórdia com palavras e atos de governo resolutos, que – imagino que ele seja perfeitamente consciente disso – também podem produzir discordâncias e divisões. Além disso, o Evangelho também não é "sinal de contradição", "espada de dois gumes", "escândalo e loucura"?

Dito isso, não gostei do teor polêmico da reação de Boff às críticas de Messori, especialmente a pretensão, francamente ousada demais, de interpretar a Igreja do Espírito. Não é conforme ao estilo do Papa Francisco, que, como se viu no Sínodo sobre a família, coloca na conta e, de certo modo, mostra que aprecia o debate crítico conduzido com honestidade intelectual e reta consciência. Mais: julgo equivocada a coleta de assinaturas para um documento divulgado por grupos eclesiais pró-Francisco e contra Messori. Desproporcionada e até mesmo contraproducente: o papa não precisa de apelos em seu sustento.

No máximo, a Messori, eu moveria outros dois destaques. Primeiro: ele defende ter sido "solicitado" para intervir. Por quem? A discussão franca e fraterna dentro da Igreja deve banir o anonimato, deve ser conduzida com o rosto aberto. É o pressuposto para o amadurecimento de uma opinião pública livre na Igreja, que eu acho que agrada a Francisco e, lembro com segurança, agradava a Martini. Também para limpar o campo de bastidores, delações, manobras opacas, que tanto mal fizeram e fazem à Igreja, entendida como comunidade fraterna e, à sua maneira, exemplar para a comunidade civil.

Segundo: no mínimo, Messori deveria ser mais explícito na crítica. Não há necessidade de revesti-la de "diplomatismos" e de homenagens rituais ao papa. Em suma, um bem entendido espírito laico, que se alimenta de liberdade crítica e senso da medida, também faz bem para a discussão interna à Igreja.


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