09 Mai 2016
“Repleto de acusações e difamações requentadas e totalmente desprovidas de provas, eivado de opiniões pessoais e de classe, feito aos moldes dos interesses ruralistas, o relatório assemelha-se a um discurso político feito por candidato aos seus pares em período de campanha eleitoral”, afirma a nota do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, 05-05-2016.
Eis a nota.
Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14, 6)
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia com veemência o inteiro teor do relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cimi, apresentado pelo Deputado Paulo Correa, na tarde desta quarta-feira, 04, na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul.
Repleto de acusações e difamações requentadas e totalmente desprovidas de provas, eivado de opiniões pessoais e de classe, feito aos moldes dos interesses ruralistas, o relatório assemelha-se a um discurso político feito por candidato aos seus pares em período de campanha eleitoral.
Consideramos que o conteúdo do relatório preliminar mostra-se inteiramente fantasioso na identificação dos reais motivos e da origem dos conflitos fundiários envolvendo os povos indígenas e latifundiários do estado do Mato Grosso do Sul e completamente ineficaz no que tange à proposição de soluções efetivas para tema.
Lamentamos o tom desrespeitoso e grosseiro usado no relatório relativamente aos povos indígenas, à Igreja Católica, aos missionários que atuam junto aos povos no Mato Grosso do Sul e ao Cimi.
O Cimi reitera seu pleno compromisso e respeito com o Evangelho da Vida, com os povos originários, com a Constituição Federal e todas as normas legais vigentes no Brasil.
Mesmo perseguidos, difamados e criminalizados, continuaremos ouvindo e seguindo Jesus na voz e na caminhada dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul.
Conselho Indigenista Missionário
Brasília, DF, 05 de maio de 2016
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CPI do Cimi. Nota Pública sobre Relatório Preliminar - Instituto Humanitas Unisinos - IHU