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“Ao nos dizer ‘Salam aleikum’ Francisco entrou em nossos corações”. Entrevista com Mohammad Sammak

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03 Mai 2017

Único muçulmano a participar de dois Sínodos (sobre o Líbano, convocado por João Paulo II, e sobre o Oriente Médio, por Bento XVI), o professor libanês Mohammad Sammak, secretário-geral do Spiritual Islam Summit, que também participou do encontro sobre a paz no Cairo, acredita que o encontro na capital egípcia é também o ponto de chegada do trabalho realizado no passado por cristãos e muçulmanos.

A entrevista é de Riccardo Cristiano e publicada por Vatican Insider, 02-05-2017. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Sim, é verdade, porque este encontro do Cairo foi possível justamente por tudo o que foi feito antes. Desde o Sínodo de 2010 sobre o Oriente Médio surgiram duas urgências muito claras: a primeira, sobre os direitos de cidadania, iguais para todos; e, a segunda, sobre a liberdade religiosa, ou, mais simplesmente, sobre a liberdade. Pois bem, a Universidade al Azhar, durante os anos que passaram, trabalhou e produziu dois documentos de grande importância precisamente sobre o caráter indispensável da liberdade religiosa e da igualdade da cidadania, este último graças ao encontro que aconteceu no Cairo no final do mês de fevereiro deste ano. É por isso que este encontro sobre a paz pôde ser realizado sem a necessidade de discussões ou esclarecimentos sobre estes dois aspectos fundamentais.

Este encontro sobre a paz, além da presença importantíssima do Papa Francisco, também contou com a presença do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, de outros líderes cristãos mundiais, rabinos, expoentes de primeira categoria do hinduísmo, do budismo... E tudo isso se verificou precisamente no Cairo, no Cairo de hoje. Era preciso imaginar um evento como este, hoje, no Cairo. Isto é realmente importante, como também foi extremamente importante que o Papa Francisco tenha desejado dizer: ‘Salam aleikum’, isto é, “que a paz esteja com vocês”, a todos os presentes ao seu discurso. Durante um encontro deste tipo, estas palavras são para nós um dever religioso: desejar a paz ao outro... E o Papa quis também dizê-lo, a todos nós, em nossa língua. Isto tocou realmente o coração e as mentes de todos, realmente penso que de todos os participantes.

O Papa Francisco utilizou, durante o seu discurso no Palácio Presidencial, também uma frase que, se não me engano, é da época pós-colonial árabe: “A fé é para Deus, a pátria para todos”. Também este referência chegou aos corações?

Sim, esta frase, que creio que é inclusive de antes da independência do Egito e que foi usada em todos os países árabes, surpreendeu, porque se refere às incompreensões que se podem gerar e com o desejo de superá-las. É uma referência constante aos perigos de cair em contraposições e a vontade de superá-las. Por isso, também foi muito importante.

O Papa Francisco usou palavras muito firmes contra os populismos. Que impressão estas referências deixaram?

Foram palavras importantes. Penso poder dizer que foram bem compreendidas por quem, como eu, provém de um país do Oriente Médio, porque, embora se referissem a um fenômeno particularmente difundido e atribuído aos países europeus, é forte e conhecido, e também existe entre nós. Porque os populismos tratam de unir excluindo o outro. Então, o discurso do Papa foi claro e creio que toda a assembleia pôde avaliá-lo bem.

Depois deste tipo de encontro, sempre se adverte o perigo de que se tenha tratado apenas de uma ocasião para fazer uma foto; outros esperam que realmente aconteça uma mudança. Que impressão você teve?

Quero ser muito transparente. A mudança que necessitamos ainda está na nossa frente; os problemas que devemos enfrentar são enormes. Mas, justamente por isso, creio que o encontro foi um ponto de partida, um bom ponto de partida, que nos anima para seguir em frente com determinação.

Um último ponto: tem havido algumas polêmicas envolvendo a al Azhar e uma espécie de duplo discurso: abertura nos documentos oficiais, e fechamento quando se trata dos currículos da al Azhar...

Devo dizer, por experiência própria, que nos últimos tempos a Universidade de al Azhar investiu fortemente na renovação dos seus currículos e com a abertura. E depois que houve, no Egito, o duplo e tremendo massacre dos fiéis coptas, o Grão-Imã al Tayyeb disse sobre estes crimes: “Qual dos terroristas ou dos seus mentores graduou-se conosco?” Penso que é justo registrar o que foi feito.

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