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Na Aldeia COP, indígenas fazem conferência alternativa para discutir o enfrentamento da crise climática nos territórios

Foto: Bruno Peres | Agência Brasil

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12 Novembro 2025

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) espera receber 3 mil pessoas no acampamento montado na Universidade Federal do Pará (UFPA). Movimento indígena aguarda que o governo anuncie novas homologações de terras durante a COP30.

A informação é de Jullie Pereira, publicada por InfoAmazônia, 11-11-2025. 

Recuperação florestal, seca dos rios, segurança alimentar, justiça climática e saúde indígena. Esses são alguns dos temas debatidos na Aldeia COP, conferência alternativa organizada pelo movimento indígena. O espaço acomoda cerca de 3 mil pessoas em uma estrutura montada na Universidade Federal do Pará (UFPA), com apoio do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). As plenárias oficiais começaram nesta terça-feira (11).

O espaço foi pensado para receber delegações indígenas nacionais e internacionais que estarão na Zona Verde e Zona Azul, nos espaços oficiais da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A programação também envolve temas que não tiveram espaço nos pavilhões da COP, como os debates sobre a educação e a medicina indígena.

Gilmara Munduruku, da aldeia Sawré Muybu, do Pará, iniciou a viagem na sexta-feira (8) e chegou em Belém na segunda-feira (10). Ela foi para a cidade após uma mobilização das mulheres artesãs do povo Munduruku. O grupo decidiu, quase na última hora, estar na cidade para acompanhar os debates climáticos e entram na Zona Verde da COP amanhã.

“A gente entende que esse é um modo de a gente proteger o nosso território. Porque a gente sobrevive dele. A gente se alimenta da floresta e faz parte dela. Então, a gente é defensor da floresta. Por isso a gente veio aqui”, explica.

A gente entende que esse é um modo de a gente proteger o nosso território. Porque a gente sobrevive dele. A gente se alimenta da floresta e faz parte dela. Então, a gente é defensor da floresta. Por isso a gente veio aqui. — Gilmara Munduruku, da aldeia Sawré Muybu, do Pará.

Ela teve dificuldade para conseguir realizar o cadastro para entrar no espaço, pois era necessário ter documento de identidade. Ela só conseguiu entrar após pressão do movimento indígena, acompanhada também da líder Alessandra Munduruku. “Pediram muitas coisas, documentos, e a gente veio por conta [própria], somos mulheres do artesanato. Deixamos nossos filhos na aldeia, e estamos aqui”, explica.

O presidente da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Bushe Matis, também esteve na Aldeia COP para participar de uma plenária sobre monitoramento territorial e proteção da floresta.

Para ele, o foco não é estar na Zona Azul, mas garantir que o movimento indígena ocupe espaços a partir das vozes locais. “Nós somos indígenas da base. Quando a gente vem e tem esse acesso para gente poder estar participando, a gente está ecoando nossas vozes dos povos indígenas originais, do local. Porque enquanto os governos, as autoridades, estão decidindo a nossa vida, da floresta, dentro da zona azul, a gente está na base, fazendo a nossa parte fora, e isso é importante”, afirma.

Enquanto os governos, as autoridades, estão decidindo a nossa vida, da floresta, dentro da zona azul, a gente está na base, fazendo a nossa parte fora, e isso é importante. — Bushe Matis, presidente da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

Bushe lembra que essa COP é uma das maiores com participação indígena. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) estima que são 2,5 mil indígenas brasileiros, espalhados na Zona Azul, Zona Verde e na Aldeia COP. “Hoje a gente está fazendo, todos nós, todos os povos indígenas estão bem representados, eu vejo que o governo pode nos ouvir e decidir o que tem que ser feito para gente”, afirma Bushe.

O alojamento montado na universidade conta com 60 salas de aula e uma quadra equipadas com beliches e colchões. Apesar da estrutura, entre segunda e terça-feira, os participantes enfrentaram problemas com a falta de água, o que dificultou o banho e o uso dos banheiros.

“Todo mundo chegou de viagem e ficou um dia sem tomar banho. Alguns banheiros estão insalubres, porque não tem água para descer nas privadas comuns”, disse uma fonte que pediu para não ser identificada.

A presidente da Federação do Povo Tikuna, Aldina Costa, do Amazonas, pegou uma lancha e dois aviões para sair do município de Amaturá, passar por Tabatinga, Manaus e chegar em Belém. Quando chegou na UFPA, também não conseguiu tomar banho. “Como tem dois dias que estou viajando, agora já são três dias sem banho. Eu peguei uma água ali e me lavei, mas não tomei banho”, contou.

A resposta somos nós

O movimento indígena está na expectativa de que o governo faça a homologação de terras indígenas durante a COP30. A ministra Sonia Guajajara deu entrevistas afirmando que trabalha para isso, mas ainda precisa definir quais e quantas terras estariam prontas, sem nenhum tipo de impedimento jurídico.

Em janeiro deste ano, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a homologação da Terra Indígena Toldo Imbu, de Santa Catarina, que teve o documento assinado pelo presidente Lula em dezembro do ano passado.

A líder Ângela Kaxuyana, da Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana, foi uma das participantes de um ato realizado nesta manhã na Aldeia COP, que cobrou a demarcação. “Esperamos que o presidente Lula se comprometa com essa meta de garantir a demarcação de territórios indígenas, porque não tem nenhum tipo de outro ato se não for garantir territórios indígenas. Não podemos sair dessa COP na Amazônia, no território indígena que é o estado do Pará, sem garantir os territórios indígenas como meta de enfrentamento da crise climática”, afirmou.

A presidente da Fundação dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, disse à InfoAmazonia que a articulação agora é política. “Já encaminhamos todos os processos, aí a decisão é dos próximos passos. A ministra dos povos indígenas tem essa missão de fazer a articulação, eu vou fazer os nossos atos, mas é importante ouvir a Sonia”.

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