11 Mai 2016
O novo Presidente das Filipinas é Rodrigo Duterte, ex-síndico de Davao, dito Digong, que venceu as eleições presidenciais de nove de maio com aproximadamente 39% dos consensos. Duterte sucede a Benigno Aquino, líder moderado, filho do ex-premiê Corazon. Duterte foi síndico de Davao, cidade da ilha de Mindanao, por 22 anos consecutivos, distinguindo-se pela luta feroz à criminalidade e ao tráfico de droga através do uso indiscriminado de vigilantes e polícias especiais (os Esquadrões da morte) que sob sua administração mataram mais de mil pessoas suspeitas.
A reportagem foi publicada por Agência Fides, 10-05-2016. A tradução é de Benno Dischinger.
Sua campanha eleitoral foi caracterizada pelos temas da luta ao crime e à corrupção, mas tocou também a questão de uma possível reforma constitucional para atribuir mais poderes ao governo, com respeito ao Parlamento. Duterte foi eleito graças a um movimento popular cansado de corrupção e injustiças. No turno eleitoral de 9 de maio foram eleitos também mais de 18 mil representantes nas administrações regionais e locais.
Poucas horas antes que fosse anunciada a vitória de Duterte, o Arcebispo Socrates Villegas, Presidente da Conferência episcopal das Filipinas, prometeu uma conduta de colaboração vigilante da Igreja com os candidatos eleitos, em cada nível. Nós solicitaremos aos fiéis que trabalhem com o governo para o bem de todos, e continuaremos a vigiar de modo a ensinar e a profetizar, admoestar e corrigir: esta é a nossa vocação, explicou mons. Villegas numa nota chegada a Fides. Dirigindo-se aos eleitos, ele disse: A vossa vitória não vem nem da fama nem da popularidade, mas de Deus que vos chama ao serviço e ao cuidado dos mais débeis e das pessoas em dificuldades; sublinhando que a Igreja lhes assegura a prece, principalmente para a sabedoria, para que possam discernir a vontade de Deus para o seu povo.
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Filipinas. Rodrigo Duterte, novo Presidente: da Igreja “colaboração vigilante” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU