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Sínodo, símbolo da grande transição do catolicismo. Artigo de Massimo Faggioli

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21 Outubro 2015

O catolicismo vive uma fase de passagem que não deve ser subestimada, até mesmo por aqueles que o observam de longe: a tentativa de passar de um unanimismo fingido em busca de um consenso que não requeira unanimidade; de uma Igreja eurocêntrica a uma Igreja global; de uma Igreja papista e clerical a uma Igreja em que o papa é garantia da comunhão da Igreja e não o censor; de uma Igreja em que a realidade existencial dos homens e das mulheres do nosso tempo é vista como parte integrante do espaço da Igreja e não como terra incógnita, para além das fronteiras traçadas ideologicamente.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo e diretor do Institute for Catholicism and Citizenship, na University of St. Thomas, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio L'HuffingtonPost.it, 18-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Abriu-se nessa segunda-feira, 19 de outubro, a terceira e última semana do Sínodo, que se conclui no dia 25 de outubro e ainda não está claro como. Mas é claro o momento delicado na vida da Igreja Católica – delicado como nunca nos 50 anos anteriores.

A segunda semana tinha-se aberto com a "revelação" da carta dos 13 cardeais entregue ao Papa Francisco no primeiro dia do Sínodo (até este momento, não foi publicado o texto definitivo da carta; não está claro se houve só uma ou diversas versões dela; e não está claro quem foram os signatários: alguns confirmaram, outros desmentiram de modo mais ou menos crível, outros não confirmaram nem desmentiram).

A iniciativa dos cardeais evidenciou o pânico e a confusão da fileira contrária a Francisco (que tem a sua base em alguns prelados das hierarquias católicas anglófonas e italianas) e teve o efeito contrário ao desejado, enfraquecendo e dividindo a minoria dos bispos refratária a qualquer mudança na disciplina da Igreja.

A liberdade de criticar o papa é elemento crucial e necessário para o bom funcionamento do "sistema católico"; a acusação de o papa ter manipulado a assembleia dos bispos tem mais a ver com uma mentalidade paranoica do que com uma sã consciência de Igreja.

De fato, é inegável que o debate entre os bispos no Sínodo é livre: a grande maioria dos bispos foi eleita por outros bispos (nação por nação) e não foi nomeada pelo papa. Também são evidentes as linhas de falha sobre as questões mais debatidas (divorciados recasados, homossexualidade), com a espinha dorsal africana-norte-americana, por um lado, e a espinha dorsal europeia e latino-americana.

Não é por acaso que as reações mais virulentas ao Sínodo como procedimento voltado a um "discernimento" da Igreja provieram dos ambientes neoconservadores norte-americanos, ideologicamente próximos aos dos "ateus devotos" italianos (mais uma boa parte dos neocatólicos norte-americanos, convertidos de Igrejas protestantes).

Os ambientes para os quais o catolicismo é essencialmente um construto legal voltado ao disciplinamento da sexualidade tem defensores que gozam de visibilidade e de bons contatos com o establishment eclesiástico: veja-se no The New York Times o artigo de Ross Douthat (neófito e neocatólico, intelectual orgânico dos ambientes dos "teocons" republicanos), que acusa o papa de conspirar contra a doutrina católica e define como "lixo" o assunto da pastoralidade da doutrina católica.

Esse é um caso clássico de subversão (acusar o papa de traição da fé) prestada à conservação – conservação não da fé católica, mas de uma ideologia político-religiosa que, durante as três décadas passada, havia encontrado refúgio no catolicismo norte-atlântico.

O Sínodo enfrenta a semana final sob um sinal diferente, depois da passagem do discurso do sábado, 17, do Papa Francisco ao Sínodo: em vez de uma comemoração de rito dos 50 anos de história do Sínodo dos bispos, Francisco leu um dos discursos-chave do seu pontificado, a Magna Carta de uma Igreja sinodal e não mais verticalista.

A sinodalidade da Igreja – o "caminhar juntos" – é parte integrante da sua mensagem social: ""O nosso olhar se alarga também para a humanidade. Uma Igreja sinodal é como um estandarte elevado entre as nações em um mundo que – embora invocando participação, solidariedade e transparência na administração da coisa pública – entrega muitas vezes o destino de populações inteiras nas mãos ávidas de restritos grupos de poder. Como Igreja que 'caminha junto' com os homens, partícipe das dificuldades da história, cultivamos o sonho de que a redescoberta da dignidade inviolável dos povos e da função de serviço da autoridade também poderão ajudar a sociedade civil a se edificar na justiça e na fraternidade, gerando um mundo mais belo e mais digno do homem para as gerações que virão depois de nós."

O catolicismo vive uma fase de passagem que não deve ser subestimada, até mesmo por aqueles que o observam de longe: a tentativa de passar de um unanimismo fingido em busca de um consenso que não requeira unanimidade; de uma Igreja eurocêntrica a uma Igreja global; de uma Igreja papista e clerical a uma Igreja em que o papa é garantia da comunhão da Igreja e não o censor; de uma Igreja em que a realidade existencial dos homens e das mulheres do nosso tempo é vista como parte integrante do espaço da Igreja e não como terra incógnita, para além das fronteiras traçadas ideologicamente.


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