29 Junho 2015
A obtenção da plena comunhão entre católicos e ortodoxos "representa uma das minhas principais preocupações, pela qual eu nunca deixo de rezar a Deus. Portanto, desejo que possam se multiplicar as ocasiões de encontro, de intercâmbio e de colaboração entre fiéis católicos e ortodoxos, de modo que, aprofundando o conhecimento e a estima recíprocos, consiga-se superar todo preconceito e incompreensão, legado da longa separação, e enfrentar, na verdade, mas com espírito fraterno, as dificuldades que ainda subsistem."
A reportagem é do sítio Vatican Insider, 27-06-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Essa é uma das passagens do discurso dirigido na manhã dessa sexta-feira, 27, pelo papa aos membros da delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, que foi a Roma, como de tradição, por ocasião da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.
A delegação enviada por Sua Santidade Bartolomeu I era liderada por Sua Eminência Ioannis (Zizioulas), metropolita de Pérgamo, que estava acompanhado de Sua Eminência Maximos, metropolita de Silyvria, e pelo reverendo padre Heikki Huttunen, da Igreja Ortodoxa da Finlândia.
Francisco, depois de ter recordado "com gratidão a calorosa acolhida que me foi reservada no Fanar pelo amado irmão Bartolomeu, pelo clero e pelos fiéis do Patriarcado Ecumênico, por ocasião festa de Santo André, em novembro passado", quis reiterar o seu apoio ao "precioso" trabalho da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.
"Os problemas – observou o pontífice – que podem ser encontrados no curso do diálogo teológico não devem induzir ao desânimo ou à resignação. O atento exame de como se articulam na vida da Igreja o princípio da sinodalidade e o serviço daquele que preside oferecerá uma contribuição significativa para o progresso das relações entre as nossas Igrejas."
E, ao assegurar a sua oração pelo Sínodo Pan-ortodoxo, ele disse confiar na oração dos ortodoxos para a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos da Igreja Católica sobre a família, que irá ocorrer no Vaticano, no mês de outubro, "para a qual esperamos também a participação de um delegado fraterno do Patriarcado Ecumênico".
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''A plena comunhão com os ortodoxos é uma das minhas principais preocupações'', afirma o papa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU