27 Mai 2015
Nas reuniões que estamos realizando nas gerências, principalmente na Zona Norte, a gente sente a firmeza da garizada. Da galera que garantiu a luta no seu local de trabalho e não se intimidou com os gerentes e capatazes do prefeito. Os efeitos do pacote de ajuste fiscal de Dilma, Paes e Pezão, com a retirada de direitos trabalhistas e corte de verbas das áreas sociais, gera indignação. O assédio moral visando à intensificação dos ritmos de trabalho produz revolta. O acordo dos dias parados, assinado pelo sindicato, sem consulta as bases, deixou a base insatisfeita.
O texto é de Bruno da Rosa, gari demitido da Comlurb por perseguição política, integrou as Comissões de Greve em 2014 e 2015 e ajudou a construir a chapa 2/Oposição na eleição do Sindicato do Asseio, publicado na página do Facebook Garis Unidos pra Lutar.
Unidos somos fortes!
As moções de apoio que chegam de todo país animam os trabalhadores. Os garis podem ver que não estão sozinhos e que a luta contra as demissões é de outras categorias, Centrais Sindicais, Partidos, parlamentares, DCE’s e coletivos estudantis. Unidos aos Metroviários, funcionários da SABESP, operários do COMPERJ, Servidores do IBGE e Metalúrgicos nós podemos barrar as demissões.
A greve conquistou avanços, com aumento salarial acima da inflação. Em meio à guerra de classes de 2014/15, a consciência aumentou e a organização é maior. O sindicalismo combativo renasce.
O maior medo do Prefeito Eduardo Paes (PMDB) é que depois de tantas tentativas de intimidação nossa categoria segue com a cabeça erguida. A escravidão acabou! Ninguém mais atura calado as péssimas condições de trabalho e os desmandos na COMLURB. Por isso, o prefeito tá apavorado com a continuidade da nossa luta e a nossa campanha salarial em 2016, em meio as Olimpíadas. Nenhuma demissão pode deter o nosso avanço.
Protestar dia 29 de maio
Os trabalhadores da COMLURB devem unificar a luta com os demais trabalhadores na jornada de mobilização do dia 29. Protesto convocada pelas Centrais sindicais, dentre elas a UGT, central do Sindicato do Asseio. Para evitar a terceirização (PL4330), a retirada de direitos (MP 664/665), barrar o ajuste fiscal e garantir a reintegração dos grevistas, o caminho é retomar a mobilização.
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A batalha dos Garis: barrar o ajuste fiscal e reintegrar os demitidos! - Instituto Humanitas Unisinos - IHU