O Papa Francisco se reunirá com as autoridades do Estado, com os líderes das outras religiões, com o clero local e com as crianças que recebem assistência nos centros de caridade durante a sua próxima viagem a Tirana, a capital da Albânia, no dia 21 de setembro. Durante este dia, cujo programa foi divulgado nesta quinta-feira pela Sala de Imprensa vaticana, o Pontífice pronunciará seis discursos.

Fonte: http://bit.ly/1odRhmc

A reportagem é de Domenico Agasso Jr e publicada no sítio Vatican Insider, 31-07-2014. A tradução é de André Langer.

O Santo Padre sairá às 7h30 de avião do aeroporto romano de Fiumicino e será recebido oficialmente no aeródromo ‘Madre Teresa’ de Tirana, às 9h, onde será recepcionado pelo primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama. Dali se deslocará ao Palácio Presidencial para uma visita de cortesia ao presidente da República da Albânia, Bujar Nishani, na qual se encontrará com as autoridades do país.

Posteriormente, às 11h, Francisco celebrará a Santa Missa e rezará o Angelus dominical na Praça Madre Teresa. Dali se transladará à Nunciatura Apostólica para o almoço com os bispos albaneses e os membros do séquito papal. Às 16h, pronunciará um discurso às lideranças de outras religiões e denominações cristãs na Universidade Católica Nossa Senhora do Bom Conselho. Às 17h, celebrará as vésperas com os sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e membros dos movimentos laicos albaneses na Catedral de Tirana. Na sequência, às 18h30, irá ao Centro Betânia para visitar as crianças ali acolhidas e diversas pessoas oriundas de outros centros de caridade da Albânia. Às 19h45, o Papa se despedirá da Albânia e regressará a Roma às 20h. A chegada no aeroporto de Ciampino está prevista para as 21h30.

A Igreja na Albânia aguarda a visita do Papa Francisco “com sentimentos de gratidão”, disse à Rádio Vaticano o arcebispo de Tirana, Rrok Mirdita.

“Nossa gente viveu a pertença à Igreja universal mediante a comunhão com o sucessor de Pedro e a fidelidade a ele, inclusive nos momentos em que o sucessor de Pedro e a Igreja universal eram considerados inimigos na pátria. Penso na longa perseguição religiosa sob o regime comunista, mas também em outros momentos do passado”, destacou o religioso. “Agora é o sucessor de Pedro que está olhando para nós e virá para nos encontrar – prosseguiu –, para nos confirmar na fé e para fazer uma homenagem ao martírio e ao sofrimento dos católicos e da nossa gente. A Igreja na Albânia o aguarda com alegria e carinho, mas também as demais religiões e os não crentes nutrem um grande apreço por ele”.