11 Junho 2014
Empresas que oferecem soluções de carona solidária faturaram com a greve dos metroviários e a paralisação do serviço de transporte registradas, sobretudo na manhã de quinta-feira, 5 de junho, em São Paulo. O paulistano teve de buscar alternativas para se deslocar de casa para o trabalho.
A reportagem é publicada por EcoD, 09-06-2014.
Um dos exemplos é o da Caronetas, um site de caronas que integra colaboradores de empresas, centros empresariais e também pessoas físicas. Segundo o proprietário do negócio, Marcio Henrique Nigro, a plataforma registrou, no período da manhã de quinta, um aumento de 50% de novos cadastros, comparando com a média diária. “Antes do almoço, tivemos 120 novos cadastros, e até o final do dia devíamos ter por volta de 300″, afirmou ao PME Estadão.
A internet é uma grande aliada dos caroneiros. Há sites que cadastram interessados e grupos no Facebook para discutir o compartilhamento.
Criada há três anos, a empresa atende a 1,8 mil empresas e alcança cerca de um milhão de colaboradores que usam o site. Os clientes ‘avulsos’, que não são funcionários das empresas cadastradas usuárias do serviço, mas também buscam uma alternativa para encontrar uma carona, somam 2,5 mil. Em maio, o Caronetas registrou 500 mil quilômetros de trajetos criados em sua plataforma.
Quem também identificou crescimento na procura dos serviços foi a Wappa Mobile, que oferece gestão para empresas na área de transportes, com objetivo de otimizar os deslocamentos de funcionários feitos por meio de táxis. “Estimamos um aumento de 40% na quinta-feira, na cidade de São Paulo, comparando com a média diária”, diz a gerente de marketing Isabela Gorniak.
A empresa registra uma média de 15 mil corridas por dia, sendo que a cidade de São Paulo representa 40% das viagens. A Wappa Mobile atende mais de mil empresas e tem 250 mil usuários cadastrados. Para esse ano, projeta um faturamento de R$ 150 milhões.
Dicas
Veja quais são os primeiros passos para quem quer adotar a carona solidária:
- Converse com seus vizinhos para saber do itinerário que percorrem diariamente. A partir disso podem ser formados grupos que se deslocam para a mesma região.
- Se você tem filhos na escola, verifique com eles ou com a direção do estabelecimento se há outros alunos que moram por perto.
- Empresas também têm a possibilidade de estimular a carona entre seus funcionários. Os responsáveis pela área de recursos humanos podem criar bancos de dados e propor mapas.
- A internet é uma grande aliada dos caroneiros. Há sites que cadastram interessados e grupos no Facebook para discutir o compartilhamento.
- Antes de definir sua carona, tome o cuidado de conhecer bem o companheiro que estará com você no carro. Saiba o que ele faz, onde trabalha e se há conhecidos em comum.
- Para evitar divergências futuras, defina a divisão de custos, bem como a forma de pagamento, antes de iniciar as viagens.
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Em São Paulo, greve do Metrô aumenta a procura por sites de carona solidária - Instituto Humanitas Unisinos - IHU