Por: André | 19 Mai 2014
Intervém a Suprema Corte sudanesa no caso de Meriam Yehya, a jovem mãe condenada à morte por ter-se negado a abandonar a religião cristã.
A reportagem é de Giordano Stabile e publicada no sítio Vatican Insider, 16-05-2014. A tradução é de André Langer.
Os ativistas do país esperam que haja uma revisão do processo, pois o “juiz local”, indicam, “aplicou a ‘sharia’ sem levar em conta as leis federais”. Disse-o Antonella Napoli, presidenta da associação Italians for Darfour, que há muito tempo ocupa-se dos direitos humanos nos países africanos.
Meriam, portanto, “enfrentará um novo julgamento, que exclui a ‘sharia’ e, portanto, a pena de morte, indicaram alguns advogados ao responder às perguntas de Khalid Omer Yousif da Ong Sudan Chance Now.
A mulher, que se encontra na fase final da gravidez e está presa junto com seu outro filho de 20 meses, foi abandonada pelo pai muçulmano quando tinha seis anos. Por este motivo, cresceu na fé cristã da sua mãe. O caso volta a chamar a atenção do mundo inteiro sobre os horrores da intolerância religiosa e a condição dos cristãos nos países dominados pela ‘sharia’
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Sudão. O novo julgamento de Meriam exclui a pena de morte - Instituto Humanitas Unisinos - IHU