Por: Jonas | 17 Outubro 2013
“Uma Igreja que se fecha no passado, trai sua própria identidade”. Esta foi a síntese da catequese de Francisco (foto). nesta quarta-feira. Uma catequese para multidões, como já vem sendo habitual. As quartas-feiras e domingos parecem uma festa perene na Cidade Eterna. Não importa se chove ou se arde o sol, como nesta manhã na Praça de São Pedro: são dezenas de milhares os que enchem a maior praça da Cristandade.
Fonte: http://goo.gl/3HVN8D |
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada no sítio Religión Digital, 16-10-2013. A tradução é do Cepat.
O tempo não existe para Francisco. Sempre se detém para saudar as crianças, doentes e anciãos. São quase vinte minutos os dedicados pelo Papa para rodear a praça, beijar as crianças e contemplar qualquer pequeno detalhe, como a chupeta de um pequeno, que caiu quando foi beijado, lançando-se a chorar desconsolado. Juntando bilhetes que lhe chegam e arregalando os olhos diante de algum conhecido (de Rosário, de Entrerríos, Buenos Aires...). Até trocando o solidéu que lhe presentearam alguns jovens.
Já na catequese, a leitura do dia foi a do apóstolo São Paulo aos Efésios: “Já não sois estrangeiros, mas membros da família de Deus”. Muito atual num momento em que ainda ressoam os nomes surdos de tantos mortos em Lampedusa. E Francisco aproveitou para falar da necessidade de que a Igreja seja “apostólica”, porque demonstra, “com as palavras e com a própria vida”, que é possível crer em Cristo Ressuscitado.
“Somos Igreja apostólica porque rezamos, e porque anunciamos o Evangelho com a própria vida e com a palavra”, apontou Bergoglio, que voltou a arremeter-se contra os “cristãos que se fecham, os cristãos de sacristia”, e se questionou se “não vivemos como pagãos”.
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“Uma Igreja que se fecha no passado, trai sua própria identidade”, afirma Francisco - Instituto Humanitas Unisinos - IHU