Por: Jonas | 30 Agosto 2013
Na bolsa de José María di Paola, o padre “vileiro” que foi recebido pelo papa Francisco, no último sábado, havia duas cartas que dois jovens da Vila 21 escreveram: Juan José, que é chamado “o Corvo”, pois é apaixonado pelo San Lorenzo, e Milagros, Miriam, que vivia em um latão de lixo”. Dois casos extremos, recordou Di Paola para “Terre d’America”. Duas vidas que eram dadas como perdidas e que conseguiram sair do túnel graças ao “Hogar de Cristo”.
Fonte: http://goo.gl/Qhbs3a |
A reportagem é de Alver Metalli, publicada no sítio Vatican Insider, 29-08-2013. A tradução é do Cepat.
Hoje, Juan José (foto) e Milagros têm família, trabalho, casa, filhos (Milagros tem dois), e ambos colaboram no caminho de recuperação de outros jovens toxicodependentes da vila. “Pertencem ao grupo dos primeiros sete e os pés dos dois foram lavados por Bergoglio na missa de Quinta-Feira Santa, em 2008”, conta o padre “Pepe”. Além disso, revela que antes de fazer essa viagem que o tornaria papa, Bergoglio tinha em seu escritório duas fotos de Juan José: uma de quando entrou no “Hogar Hurtado” e outra quando saiu. Quando souberam que o padre “Pepe” iria visitá-lo, escreveram uma carta pessoal ao Papa. “Acredito que irá se emocionar ao lê-la”, disse o carteiro. Em suas palavras publicadas nesta manhã, na página do Facebook, Juan José Jaime, “o Corvo”, dá toda razão ao padre “Pepe”.
“Olá, sou Juan. Queridos amigos quero compartilhar com vocês que hoje pela manhã me surpreendeu um chamado em meu celular, estava em meu local de trabalho com minha sobrinha e uma vizinha e a voz do outro lado disse: ‘Olá, Corvo, como você está?’ Era o papa Francisco, para mim o pai, porque o considero um amigo. Conto-lhes que em um retiro espiritual, este amigo me disse que Jesus havia me estendido sua mão e que eu me apegasse a ela e assim tento fazer. Fiquei surpreso quando me perguntou por minha querida sogra Mirta. Ao lhe dar a notícia de que já não estava conosco, disse-me que hoje à tarde rezaria uma missa em nome de Mirta. Estes são gestos que tornam grande uma pessoa. Pediu-me que dissesse que envia sua benção para todos e cada uma das pessoas conhecidas, um abraço grande para as pessoas de Hurtado, paróquia de Luján e Caacupé, e que rezemos por ele”.
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Mais um telefonema do papa Francisco. “Olá, Corvo, como você está?” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU