Por: Cesar Sanson | 03 Junho 2013
De 2005 a 15 de maio de 2013, último dado disponível, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 8,9 bilhões para financiamento de usinas eólicas. São cerca de 90 em operação no país, e mais de 80 estão em construção.
A reportagem é de Wilson Tosta e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 02-06-2013.
Para o chefe do Departamento de Energias Alternativas do BNDES, Antonio Carlos de Andrada Tovar, o mercado de energia eólica "é superpromissor". "O preço do leilão no ano passado foi de R$ 89 o megawatt/hora", diz. "Quando comparamos o custo da eólica no Brasil com projetos de outras partes do mundo temos um dos preços mais competitivos." Em 2012 foi R$ 89; em 2011, R$ 105. Quando o real se valorizar, esse conceito pode variar, segundo Tovar.
"Se o dólar se valoriza, obviamente, o equipamento fica mais caro. Mas US$ 50 o MW/h é competitivo em qualquer lugar do mundo." Tovar insiste que as eólicas têm impacto ambiental muito mais suave que outras formas de produção de energia. "Basicamente, você tem a torre do aerogerador. Quer dizer, tem um trabalho de escavação relevante. Mas quando você compara com as outras alternativas para geração de energia, sem sombra de dúvida o impacto de uma eólica é muito menor do que o de uma térmica a carvão, uma térmica a óleo combustível, uma grande hidrelétrica ou mesmo uma pequena central hidrelétrica (PCH)."
Ele ressalta, contudo, que os órgãos ambientais são os responsáveis por realizar a avaliação dos requisitos para conceder a licença de instalação e verificar se esses requisitos estão sendo cumpridos pelo empreendedor. "O banco libera um subcrédito, com taxa zero, para que o empreendedor possa utilizar em projetos que vão beneficiar a comunidade local.
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Eólicas já receberam R$ 8,9 bilhões do BNDES - Instituto Humanitas Unisinos - IHU