Por: Cesar Sanson | 21 Junho 2012
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva criticou nesta quarta-feira o acordo firmado entre os 193 países que participam da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Segundo ela, o documento proposto pelo Brasil e aceito pelos outros países privilegiou apenas a economia, e não a sustentabilidade.
A reportagem é do portal G1, 20-06-2012.
"A crise econômica está sendo privilegiada [na negociação]. O documento é uma pá de cal na Rio+20", disse, em rápida entrevista concedida no fim da tarde, no Riocentro, onde ocorre o Segmento de Alto Nível da conferência, com chefes de Estado e governo dos países participantes. Em entrevistas anteriores, a ex-ministra havia usado a mesma expressão para dizer que a Rio+20 era uma "pá de cal na Rio92".
"O erro não é colocar 100 bilhões no FMI, é não colocar 100 bi em um fundo ambiental. Venceu a tese norte-americana. Prevaleceu a tese de que esforços são bilaterais. Que cada país tem que fazer as suas ações. Há um consenso de que o documento não é satisfatório", disse a ex-ministra.
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Documento final da Rio+20 privilegia a economia, diz Marina Silva - Instituto Humanitas Unisinos - IHU