04 Abril 2012
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) afirmou ontem ser contra "discriminação por motivos religiosos" e que a Igreja Católica entende que o "respeito às crenças ou descrenças deve ser cultivado".
A reportagem é de Ricardo Gallo e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 04-04-2012.
Foi uma referência ao fato de Ciel Vieira, 17, aluno de uma escola estadual de Miraí, em Minas, ter dito que uma professora o hostilizou por ele não rezar o pai-nosso na classe. O estudante é ateu e a professora, Lila Jane de Paula, católica. O caso foi relatado pela Folha ontem.
"A oração é um diálogo livre e amoroso da pessoa ou da comunidade com Deus. Não faz sentido obrigar uma pessoa a rezar, como também proibi-la", afirmou dom Tarcísio Scaramussa, bispo do setor de universidades e ensino religioso da CNBB.
A Secretaria de Estado de Educação de Minas apura se houve infração de Lila. Ela foi "advertida" e instada a não rezar mais dentro da sala. O Estado brasileiro é laico.
Ciel Vieira e a mãe disseram que não vão processar a escola. Procurada novamente ontem, Lila não quis falar.
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CNBB critica pai-nosso obrigatório em escola - Instituto Humanitas Unisinos - IHU