O vice-presidente da
CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança),
Aluízio Borém, afirma que as medidas criadas pela instituição são eficientes para evitar contaminação de sementes transgênicas na produção convencional ou orgânica.
"É necessário que as medidas de coexistência sejam observadas. As evidências científicas mostram que não haverá contaminação se forem respeitadas a diferença temporal entre o plantio transgênico e o convencional, bem como o respeito à separação espacial entre esses cultivos", afirma o vice da
CTNBio.
O especialista em melhoramento de plantas disse ainda que não é possível assegurar pureza total nessas produções.
"Contaminação zero não existe, o que deve haver é o respeito a níveis que possam ser admitidos", afirma.
Sobre eventual falha no controle das regras da CTNBio, o vice-presidente afirmou que a comissão não possui mandato para fiscalização, atribuição essa de órgãos ligados ao Ministério da Agricultura.
Borém afirma que, em 13 anos em que a
Comissão de Biossegurança autorizou o plantio comercial de variedades transgênicas de milho, soja e algodão (as únicas liberadas até agora) não existe nenhuma evidência de problemas à saúde humana ou de efeitos danosos ao ambiente.
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Para a CTNBio, não dá para ter pureza total - Instituto Humanitas Unisinos - IHU