19 Março 2011
O presidente do consórcio responsável por Jirau, o Energia Sustentável, Vitor Paranhos, defendeu que obras privadas de grande porte, como a usina, tenham a segurança dos canteiros garantida por forças públicas.
"Jirau tem 20 mil pessoas. Isso é uma população maior que a de muitas cidades. E o que será feito quando formos fazer Belo Monte [PA] e for preciso cuidar de 30 mil peões no meio do nada? Não basta chegar para o investidor e dizer: "Problema seu"."
A reportagem é de Rodrigo Vargas e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 19-03-2011.
Paranhos diz ainda que a entrada em operação da Casa de Força 1, prevista para março de 2012, precisará ser reavaliada com a Camargo Corrêa. A empresa afirma que o cronograma será revisto.
A Camargo Corrêa fretou dois Boeings-737/800 e 200 ônibus para a operação que pretende encaminhar mais de 7.000 trabalhadores de Jirau a seus Estados de origem. A maioria vem de outras partes do Norte e do Nordeste.
No principal abrigo montado em Porto Velho para receber operários que ficaram sem alojamentos, milhares de pessoas passaram a noite em colchões estendidos no chão. Ao longo do dia, 10 mil refeições foram servidas no local, segundo a empresa.
A construtora se comprometeu a concluir toda a tarefa até segunda-feira.
A Odebrecht, que atua na hidrelétrica de Santo Antônio, disse apenas que o trabalho será retomado "assim que houver a normalização do ambiente na região".
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Consórcio cobra segurança pública em obra privada - Instituto Humanitas Unisinos - IHU