Em novembro se evidencia mais intensamente a memória das lutas afro-brasileiras. Desde as primeiras mobilizações por liberdade nas batalhas travadas nos diversos quilombos espalhados pelo país, até os embates mais recentes, que têm ocorrido nos “outros” espaços que a população negra pouco a pouco vem conquistando e que historicamente não lhe são atribuídos. O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, marca essa história de conquistas da qual são ícones Zumbi e Dandara, guerreiros líderes da resistência no Quilombo de Palmares, que se mantêm vivos em todos aqueles que lutam por uma sociedade com mais equidade e menos discriminação. A revista IHU On-Line debate este tema a partir do olhar de diversos pensadores envolvidos com esta causa.
O necessário reconhecimento da memória dos afrodescendentes A história do Brasil é repleta de protagonistas negros, de Zumbi dos Palmares a Milton Santos, passando por mulheres como Dandara e Carolina Maria de Jesus. Fazer memória destes importantes personagens é, de certa maneira, reconhecer a importância do negro como criador de um Brasil que nunca se realizou por completo. É reconhecer que a luta por justiça social e igualdade étnico-racial continua mais viva do que nunca. Para jogar luz sobre alguns desses personagens, a revista IHU On-Line reúne entrevistas com diversos pesquisadores.
A divulgação do Relatório sobre Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, inspira a presente edição da revista IHU On-Line. O relatório parcial desafia a pensar alternativas ao modelo desenvolvimentista incrementado em países desenvolvidos e emergentes.