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"Teólogas às quais só falta a ordenação". Entrevista com Ruth Schönberger, prioresa beneditina

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12 Abril 2019

Torna-se cada vez mais alto o grito das mulheres que pedem mais posições diretivas na Igreja. Como uma religiosa reage a essa situação? Irmã Ruth Schönberger, Prioresa das Beneditinas das Missões de Tutzing, Alemanha,  tem opiniões muito claras: o que faz a diferença na escolha das pessoas deve ser a preparação, não o sexo - inclusive para a ordenação. Teólogas que rezam pela equiparação dos direitos de mulheres na Igreja, católicas que convidam para uma greve na Igreja: as mulheres exigem de forma cada vez mais consciente o seu espaço na Igreja católica. As exigências não excluem nem mesmo a ordenação feminina. A irmã Ruth Schönberger é diretora do Priorado de Tutzing das Beneditinas das Missões e é responsável por uma comunidade de 70 mulheres. Na entrevista, relata como a discussão atual tem repercussões na vida do convento e que mudanças deseja para a Igreja - em particular com referência ao papel das mulheres.

A entrevista é de Matthias Altmannin, publicada por Katholisch.de, 07-03-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista. 

Irmã Ruth, sua comunidade também apoia através do Facebook a iniciativa de oração das católicas suíças pela paridade das mulheres na Igreja. Mas pode ter algum resultado rezar por isso?

Certamente não é o suficiente rezar, mas por que não deveríamos rezar por isso? Vamos pensar, por exemplo, em quantas pessoas rezaram antes da queda do muro de Berlim. Para mim é muito importante, para todas as discussões estruturais, levarmos juntas os nossos pedidos diante de Deus. Em todos esses problemas, refletir para entender do que realmente se trata, abre o horizonte. Nisso, a oração me ajuda.

O que mais poderia ajudar nesse assunto?

Eu simplesmente não consigo entender por que as mulheres e os homens não possam se reconhecer como iguais. Acho assustador que essa diferença de poder esteja espalhada por todo o mundo - e que não aprendemos a melhorar as coisas. Na Alemanha, por exemplo, temos o direito de voto para as mulheres há apenas 100 anos - um período relativamente curto de tempo. Eu acho que devemos nos empenhar muito. Quando se trata de poder, na minha opinião, é sempre útil enfrentar as situações e não engolir o sapo. No final, não devemos ter medo uns dos outros, e, aliás, não devemos desistir, mas tentar dar um passo à frente, e que a nós mulheres não seja apenas prospectado algo para o futuro, como o diaconato para as mulheres.

A senhora acredita que também na Igreja exista uma situação tão injusta de poder?

Sim, é real, sem dúvida.

Fala a respeito disso com suas coirmãs?

Neste momento falamos muito sobre isso, tanto do problema dos abusos, quanto do problema das mulheres na Igreja. Em breve teremos um capítulo de priorado em que certamente falaremos sobre isso. A questão é: de onde se começa, onde se podem encontrar pontos em que se apoiar para fazer algo? Claro que não é assim tão fácil. Dia após dia vivemos situações concretas de dependência. Um exemplo: se quisermos celebrar a Eucaristia como comunidade feminina, precisamos sempre nos organizar para que um homem venha até nós, e isso todos os dias. Ele fica no altar e preside - não nós. No capítulo, procuraremos formas adequadas para nós para o futuro e também como podemos começar e desenvolver coisas novas.

A senhora dirige uma comunidade de 70 mulheres em Tutzing e também é responsável por outros dois conventos. É muito difícil?

Dirigir de forma beneditina significa, por um lado, ter um olhar sobre toda a comunidade e, pelo outro, conhecer cada pessoa individualmente e garantir que ela desenvolva o que é fundamental nela. São Bento tem uma abordagem muito individual. Evidentemente que isso é realmente um desafio, e só podemos tentar implementar essa abordagem, com muito esforço. De qualquer forma, eu não oriento as comunidades sozinha, mas junto com muitas coirmãs. Nos últimos anos, construímos uma boa cultura de diálogo, passo a passo. Nós discutimos muitos tópicos juntas. As irmãs naturalmente se empenham muito. Considero muito valioso o fato que não tenhamos mais um sistema rígido e hierárquico. No entanto, é claro que em algum momento alguém tem que decidir as coisas.

Essa abordagem de Bento de Núrcia se aplica a toda a Igreja?

Acho que Bento tenha uma abordagem maravilhosa para a Igreja, com a escuta recíproca e com a atenção ao indivíduo. Isso pressupõe que cada um pode e deve se empenhar. Uma comunidade é algo pelo qual devo me empenhar. Acredito que na Igreja possamos avançar se todos nos comprometermos, cada um com as próprias diferentes facetas. Organizamos um capítulo geral justamente sobre o tema: "Somos diversos e, ainda assim, um". A Igreja nos séculos passados se concentrou demais na unidade e deu muito pouco valor à diversidade. Daí vieram muitas regras que tendiam a nivelar. Acredito que nossa Igreja é um pouco legalista demais e muito ligada a leis e prescrições. Assim, não posso viver Jesus; ele lutou contra essa abordagem.

A senhora acabou de abordar o tema "diversidade". Certamente há diversidade também entre vocês no convento, ou não?

Claro. Cada pessoa tem sua própria cultura e é "moldada" de maneira diferente. Nós somos certamente todas católicas no convento, mas se eu olhasse dentro do coração de cada uma, provavelmente ficaria surpresa com a gama de diferenças que poderia ver. Mas isso também é, repito, algo fantástico: que cada um possa ser diferente e pensar de maneira diferente. No entanto eu também tenho que aprender não apenas a manter isso, mas também a valorizá-lo. Em certo sentido, é uma pergunta que eu faço a mim mesma: estou caminhando em direção ao novo ou buscando segurança?

Com que problemas se depara na vida cotidiana da congregação?

Os problemas dizem respeito a todo o espectro da vida. Acho que é muito bom quando se consegue enfrentar os problemas em colaboração, sem escondê-los debaixo do tapete. Ousar enfrentá-los é geralmente de grande ajuda. Mas esse problema surge em todo tipo de relação na vida. Para nós, na congregação, a situação é diferente, no sentido de que compartilhamos muitos momentos da vida: momentos de oração, de refeições, de tempo livre, muitas vezes também de trabalho. E, naturalmente, isso é muito mais desafiador comparado com uma situação em que posso trabalhar com outras pessoas. Mas também pode ser bom, porque conhecemos muitos lados diferentes de cada uma. A vida comunitária também consiste nisso.

Atualmente discute-se muito sobre o papel das mulheres na Igreja, especialmente com referência ao acesso à ordenação. Qual é a sua posição como religiosa sobre esse tema?

Para mim, seria totalmente óbvio que uma mulher também pudesse ser ordenada. Eu não entendo as razões para negar isso. Causa-me surpresa que a presença de Cristo seja reduzida ao fato de ser homem do sexo masculino. Aqui também temos teólogas preparadas para as quais só falta a ordenação, nada mais. Eu me pergunto por que existe essa diferenciação baseada no sexo e não baseada na preparação e na atualização. Deveria ser melhor analisada qual é a função do padre. Se deve administrar uma paróquia, se deve fazer muitas coisas para as quais presumivelmente não foi preparado. Deve ser assim? Também existem outras soluções. Não quero dizer que deve haver um determinado número de mulheres e um determinado número de homens ocupando uma determinada posição. Precisamos considerar quem está qualificado para cada tarefa. A imagem do sacerdote que temos hoje deve ser fundamentalmente revista. Às vezes me causa surpresa que os padres não se oponham aos desenvolvimentos que atualmente lhes dizem respeito.

Isso significa que a senhora espera que haja mais mulheres em posições de liderança na Igreja?

Naturalmente. Mas não digo que uma mulher deva ocupar uma posição diretiva porque é uma mulher - mas porque ela tem a preparação adequada. E isso também vale para um homem, que deve ocupar uma posição porque tem a preparação para tanto, não porque ele é um padre.

A senhora acredita que algo vai acontecer nesse âmbito em um futuro próximo?

E não tenho tanta certeza de que as coisas sejam assim. Seria muito útil se nós, na Igreja, prestássemos mais atenção a como Jesus se comportou em relação às mulheres. Ele aprendeu com elas, refiro-me, por exemplo, à mulher siro-fenícia (ver Mc 7,24-30). Também houve mulheres que o seguiram em seu caminho. Era realmente uma atitude diferente.

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