29 Setembro 2016
Tropeço
"[Esse impeachment] encerra novamente um ciclo daqueles aos quais eu me referi. A cada 25, 30 anos, no Brasil, nós temos um tropeço na nossa democracia" – Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal – STF – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Deu no que deu
“O presidencialismo de coalizão saiu disso [da falta de participação popular], com grande número de partidos políticos, até por erro do Supremo, que acabou com a cláusula de barreira, e deu no que deu" – Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal – STF – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Sem consulta
"Alguns inominados, fechados lá no gabinete, que resolveram: 'vamos tirar educação física, artes, isso e aquilo'. Não se consultou a população" – Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal – STF – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Plebiscito
"Entre nós, a participação popular é muito limitada. Raramente houve plebiscito ou referendo" – Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal – STF – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Espantalho
“Há algo em comum nas duas eleições mais importantes do ano. Com medo de perder votos, os candidatos do PMDB no Rio e em São Paulo decidiram esconder Michel Temer de suas campanhas. Ninguém quer aparecer ao lado do presidente, que passou a ser visto como um espantalho de eleitores” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
‘Fora Temer’
“A rejeição ao presidente se transformou na principal esperança de Fernando Haddad para ultrapassar Marta e voltar a sonhar com a ida ao segundo turno. Em ato na noite de terça (27), o petista iniciou o discurso com a palavra "Primeiramente". A plateia entendeu a deixa e respondeu com um sonoro "Fora Temer" – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Última que morre
“A três dias da eleição e com Fernando Haddad tecnicamente empatado com Marta Suplicy (PMDB) em terceiro lugar em São Paulo, o PT investe na militância para tentar reconquistar o eleitorado dos extremos da cidade” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Caciques
“Os grandes caciques nacionais acabaram praticamente de fora da campanha municipal de São Paulo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso surgiu uma vez na propaganda de João Doria (PSDB) e logo sumiu. Lula participou de algumas passeatas com Fernando Haddad (PT), mas até a tarde desta quarta (28) não tinha aparecido na TV” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Sumir
A equipe de Haddad chegou a testar Lula na TV, mas não levou ao ar até a tarde desta quarta programa com ele” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Influência
“Conhecimento das ações da Lava Jato, sendo a PF subordinada ao ministro, só tem sentido se for para praticar o poder hierárquico de influência. Para quem se lembra do que disseram Romero Jucá e outros, sobre a necessidade e modo de "parar essa sangria" feita pela operação, Moraes deu sinal de grande utilidade. Por mim, muito obrigado” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Lembrete
“Irmã da primeira-dama Marcela Temer, Fernanda Tedeschi publicou no Instagram mensagem sobre as eleições. "Que neste 2 de outubro deixemos de ser tão 12 de Outubro e sejamos mais 7 de Setembro, pois só com muito 1º de Maio o nosso Brasil não será um eterno 1º de Abril", postou a primeira-cunhada. A imagem, com uma faixa verde e amarela na lateral, termina com um pedido: "Repasse" – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Morticínio
“O sexto julgamento do Carandiru, por sua vez, ocorre quase um quarto século depois do massacre. Os desembargadores Ivan Sartori, relator, Camilo Léllis e Edison Brandão determinam que o processo volte ao começo. Por sorte, não pensaram em começá-lo um pouco mais atrás, pelo morticínio de 111 presos” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
Quarto de século
“Cinco conjuntos de condenação anulados em sequência, um quarto de século de liberdade e impunidade dos acusados – o que é isso, se não for uma forma de absolvição? Os 74 PMs estão absolvidos de fato, em demonstração irrefutável do massacre que o sistema de Justiça – não os juízes como indivíduos, o sistema que os engolfa – aplica na ideia de Justiça” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-09-2016.
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